segunda-feira, 12 de maio de 2014

A primeira codificação das sete linhas da umbanda.

E muito bonito ver como nossa Umbanda, vem crescendo e mostrando a todos que com muito Amor, Fraternidade e aceitando todos (sem preconceito) os filhos (não importam de que linha filosófica eles venham ) que necessitam de carinho, consolo e uma palavra amiga, podemos ser instrumentos de Olorum (Deus) na evolução.

E temos que sempre ter em mente, que nossa querida Umbanda e vivenciada e aprendida a cada nova gira, a cada novo trabalho a cada momento que os trabalhadores se preparam, colocam suas guias e  se colocam a disposição do criador, e esperando que se juntem a eles os emissários da Aruanda, nossos amados guias.

Por esta razão, e necessário lembrarmos, nossas origens, e como, nossos guias trouxeram as informações para o nosso plano, e continuam trazendo, formando o que hoje temos como a Teologia de Umbanda.

Trago alguns textos que nos lembram como nossa teologia da Umbanda se iniciou, e que a evolução, nos traz as informações que necessitamos, quando temos maturidade e condição para utiliza-las dentro da Lei Maior, Justiça Divina e do merecimento de todos os envolvidos.

Os Kardecs da Umbanda: Zélio de Moraes, Leal de Souza, Matta e Silva, etc...

Que Olorum, abençoe a todos os filhos, que junto aos seus guias, estão na senda do trabalho pela humanidade, levando Amor e Fraternidade a todos os que necessitam.

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Eterno Aprendiz Espiritual (Facebook e Blogspot)
O encontro com o Criador que existe em cada um de nós


Palestra :
Espiritualidade Básica 1 a 4 - Espiritualidade 101
“TUDO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE ESPIRITUALIDADE E TINHA CURIOSIDADE DE PERGUNTAR”


1) Mecanismos da Espiritualidade
2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
6) Planos espirituais, que filosofia eles seguem?

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(
http://umbandadeaaz.blogspot.com.br/2010/02/primeira-codificacao-das-sete-linhas-da.html)

Vamos voltar um pouco na história do movimento Umbandista.
Em 1928, Leal de Souza propôs a primeira tentativa de se codificar a Umbanda.
Leal de Souza era amigo de Zélio de Moraes, e durante 10 anos foi participante ativo da Tenda Nossa Senhora da Piedade, a primeira Tenda de Umbanda do Brasil.

Somente se afastou da Tenda Nossa Senhora da Piedade, por ordem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, para fundar a Tenda Nossa Senhora da Conceição, uma das 7 primeiras Tendas de Umbanda do Brasil.

Leal de Souza viveu todos estes anos junto ao Caboclo das Sete Encruzilhadas, pesquisando e estudando tudo o que acontecia dentro dos Terreiros de Umbanda.
Leal de Souza era poeta, jornalista e escritor, escreveu durante alguns anos, vários artigos sobre a umbanda e o espiritismo, para o Diário de Notícias, da antiga Capital Federal.

Era um “especialista” na Umbanda, pois conviveu, observando e estudando durante muitos anos, os rituais de umbanda.

Observando as manifestações das entidades nos vários terreiros daquela época, ele propôs as sete linhas da Umbanda:

Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Iansã, Iemanjá, As Almas

Se o Umbandista reparar, perceberá que as sete linhas propostas na primeira 

codificação da Umbanda, coincide exatamente com os sete reinos:

Ogum, Xangô, Iansã, Iemanjá, Oxossi, Oxalá e Almas

O que mudou foi a seqüência dos reinos, mas as características são as mesmas.

Será pura coincidência?

Matta e Silva e as sete linhas da umbanda
Em 1956 (praticamente 48 anos após o início da Umbanda) Matta e Silva lança o livro
“Umbanda de Todos Nós”, onde comenta (paginas.106/107):

“Mas, não obstante tudo isso, a tendência no meio umbandista é evoluir muito, muito
mesmo, haja vista que em 1942 houve um congresso, a que deram o nome de “Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda” e nessa ocasião, dignos e esforçados irmãos-de-fé, sintetizaram num gráfico o que qualificaram de Graus de Iniciados ou Pontos da Linha Branca de Umbanda, com sua hierarquia e respectiva correspondência, que transcrevemos literalmente, na parte que determina os Pontos:”

1º Grau de iniciação – Almas
2º Grau de iniciação – Xangô
3º Grau de iniciação – Ogum
4º Grau de iniciação – Nhãsan
5º Grau de iniciação – Euxoce
6º Grau de iniciação – Yemanja
7º Grau de iniciação – Oxalá

Continua Matta e Silva: “ Bem naquela época, a Umbanda não era ainda uma Lei, era uma linha branca, com sete pontos, porém já se sabia, pelo menos intuitivamente , que estes “ditos pontos”, tinham um significado mais profundo e possivelmente poderiam ser identificados no futuro em sua real expressão....”

Nesta época havia no meio umbandista uma forte influência da teosofia.
Matta e Silva, lança na época o que foi chamado de umbanda esotérica e através da análise das silabas das palavras, apresenta um modelo onde inclui dois novos orixás:

Orixalá, Yemanjá, Xangô, Ogum, Oxossi, Yori e Yorimá

A partir desta época desapareceu das sete linhas Iansã e Almas .

Matta e Silva tinha razão quando escreveu que aqueles sete pontos tinham um significado e que seriam identificados no futuro.
Estes sete pontos nada mais são que os sete reinos, e sua seqüência é apresentada pela “natureza”, ou melhor dizendo, pela formação do nosso amado planeta Terra:

Ogum, Xangô, Iansã, Iemanjá, Oxossi, Oxalá e Almas.

Será uma simples coincidência?


“Antes do surgimento de escritores populares como Rubens Saraceni e Robson Pinheiro, que abordam com regularidade assuntos relacionados à Umbanda e avançam na desmitificação de suas práticas, a principal referência e ainda fundamental nos dias atuais é sem dúvida W.W. da Matta e Silva.
Não se pode negar que a principal fonte de conhecimento na Umbanda são as próprias entidades que nela se manifestam, porém, nem sempre estas encontram ouvidos para tais ensinamentos e o que mais se observa é a falta de padrão nas casas que se auto intitulam de Umbanda.

Fundamental para quem deseja entender a Umbanda em sua profundidade ritualística, os seres que ali se manifestam, as origens e o que diferencia a Umbanda do Candomblé e da Nação, os livros de Matta e Silva são leitura obrigatória para Dirigentes, Caciques, Pais de Santo, etc.   Umbanda Iniciática”

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