Amigos na luz, infelizmente a maioria das pessoas não
entendem muito o lado espiritual.
Elas não frequentam
nenhum lugar, não dedicam nenhuma parte de seu tempo com a espiritualidade, nem
de buscar serem seres humanos melhores.
Todos os dias, quando chegamos em nossos casas, da rua, as
pessoas tem a sensação de que para ficarem bem, elas precisam tomar um banho e
trocar de roupa, a que usou em seu dia a dia, e também tirar os sapatos, pois
não querem entrar assim em suas casas limpinhas.
E depois de um banho gostoso, trocamos as roupas, é nos
sentimos com aquela sensação de frescor
e a partir dali, podemos iniciar nosso descanso.
Só que amigos na luz, esquecemos do lado espiritual, nossa
aura, nossos chacras, são como nossos roupas, nossos sapatos, eles estão cheios
de energias densas, energias pesadas, energias caóticas , energias que se encontram
nos locais que vamos no nosso dia a dia.
Tomar banho, ajuda um pouco na limpeza destas energias, ele
consegue retirar só uma pequena parte
destas energias.
Nos precisamos trabalhar com estas energias de uma forma
mais Consciencial, são energias emocionais e mentais densas, que ficam
agregadas e impedem da nossa aura trocar
energias com o ambiente e se refazer.
Se vocês acham que acaba ai, estão enganados, ainda consegue
ficar um pouco pior.
Porque quando vamos dormir, quando nosso metabolismo cai, e
as amarras que seguram nosso corpo emocional (Psicossoma ou astral) se
desencaixa do corpo físico para receber as energias que Deus nos envia, que nos
alimenta e nos dão vida.
E o que acontece, quando nosso corpo espiritual, sai e é
envolvido por essas energias caóticas , densas e malsãs ?
O nosso corpo espiritual não consegue respirar as energias
superiores de Deus, não conseguem reciclar as energias internas, acordamos no
outro dia, muito, mais muito cansados.
Por isso que as pessoas precisam ter consciência de suas
energias, de sua parte espiritual.
Indo, uma vez por semana, numa casa de luz, não importa se
for católica, evangélica, espirita, umbandista, etc. Você vai ser cuidado pelos mentores, ou
anjos, que faram uma limpeza destas energias para você poder ficar melhor.
Amigos na luz, Vocês acham que acaba ai?
E claro que não, se cada um, em sua casa, puder se cuidar,
tirando uns minutos para ler algo edificante, um tempinho para meditar isso já
e um começo.
Se, além disso, você acender a sua vela de anjo da guarda,
elevando o seu pensamento a Deus, e pedindo a seu anjo da guarda para retirar
estas energias densas, caóticas e malsãs agregadas em sua aura e chacras.
Que ele as enviem através do portal criado pela sua vela de
anjo da guarda, para que seja usada pelo universo.
Ai amigo na luz, você esta preparado, para poder tomar seu
banho físico, e se limpar como um todo, físico e espiritualmente, fazendo com
que fique limpo energeticamente.
Bom, e as coisas vão melhorando cada vez mais, porque, amigo
na luz, quando você se dirigir naquela casa de lua, para tomar seu passe
normalmente, e estiver todo equilibrado e limpo energeticamente, os mentores
não precisaram gastar energia neste trabalho, pois a limpeza já foi feita por
você(Anjo da guarda)nas limpezas básicas.
Fazendo com que você esteja muito mais aberto e receptivo
para o mentor poder fazer trabalhos cada vez mais profundos em seu eu interior.
Utilizando as energias que antes eram usadas apenas para limpeza para algo mais
intenso e duradouro.
Não importa aonde você vai, se numa igreja católica, um
templo budista, num templo evangélico, num centro espirita ou num núcleo
umbandista, os mentores vão poder trabalhar o seu interior. Pois o exterior
você se responsabilizou.
E nossa a responsabilidade de limpeza, assim como temos que
nos lavar, quando voltamos dos afazeres fora de nossa casa.
Que Deus abençoe a todos as pessoas que buscam ficar melhor,
e estar melhor e amar mais a todos e a Deus.
Recebido - Instituto Espirita Cidadão do Mundo – antes da
palestra – 22/03
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Alexandre Cumino
A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, codificado por
Allan Kardec, e traz a idéia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. A
doutrina codificada por Kardec tem base cristã e encontra no Evangelho as
muitas passagens em que Jesus cura as pessoas e “expulsa” espíritos indesejados
por meio da imposição de mãos.
Algo que vamos encontrar em muitas outras culturas como a
egípcia, a grega, a celta, a chinesa, a indiana ou em tradições indígenas e
xamãnicas. Estudiosos do passado e do presente se debruçam sobre os fundamentos
científicos das técnicas de “passe magnético”, desde Hermes Trimegistro, Fo-Hi,
Asclépio, Pitágoras, Hipócrates, Paracelso, Van Helmont, Mesmer, Du Potet e
outros.
Na obra de Allan Kardec vamos encontrar (A Gênese, Cap. XIV,
1:14, 15 e 18) a descrição dos “Fluidos” e sua manipulação:
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não os
manipulando como os homens manipulam os gases, mas por meio do pensamento e da
vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos o que a mão é para os
homens...
Pode-se dizer, sem receio de errar, que há nesses fluidos,
ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar
ondas e raios sonoros...
pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais
como o dos desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito pelo mesmo
veículo, e, conforme sua boa ou má qualidade, saneia ou vicia os fluidos
circundantes...
No “Passe Espírita” o médium manipula estes fluidos por meio
de técnicas que foram se desenvolvendo com o tempo. Aqui no Brasil devemos,
principalmente, a Bezerra de Menezes e Edgard Armond, o método já consagrado e
largamente utilizado em boa parte dos “Centros Espíritas”.
A padronização dos passes e outras práticas doutrinárias...
foram providências adotadas na Federação Espírita dos Estado de São Paulo para
efetivar a unidade das práticas espíritas, assunto de alta relevância, levado
ao Congresso de Unificação realizado em 1947 nesta Capital.
Estas são as palavras que “prefaciam” o título Passes e
Radiações: Métodos Espíritas de Cura de autoria de Edgard Armond, 1950.
Podemos dizer que o conteúdo deste livro norteou e norteia
até hoje o método e técnicas utilizadas no Espiritismo Brasileiro, em que o
“Passe Magnético” subdivide-se por categorias como P1, P2, P3, P4. Além do
Passe de Limpeza e da Auto Cura.
A realização destes passes é feita por qualquer pessoa de
boa vontade que tenha estudado o método, para algumas situações, no entanto é
necessário certa sensibilidade ou dom mediúnico.
A maioria dos métodos é explicada por uma corrente de
energia/magnetismo e fluidos que estabelecem um circuito de forças entre
“operador passista” e consulente (assistido).
Dentro do processo são definidos alguns conceitos como a
polaridade das mãos (direita = positiva, esquerda = negativa) e os centros de
força, denominados de chacras por influência oriental, assim como a importância
de um conhecimento básico sobre a fisiologia do corpo material e espiritual.
“Quando o Espírito é de elevada categoria, possui grande
poder curativo, muito diferente e muito melhor que o que possui o magnetizador
encarnado.”
Edgard Armond [2]
O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou
material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito.
Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de
aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos
que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a
necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito
guia entidade/mentor, possui. Sem esquecer que cada um recebe na medida de seu
merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva
direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental.
Pois muitos merecem, mas não estão abertos emocionalmente ou
psicologicamente para receber o que a espiritualidade lhe oferece, por vários
motivos como descrença, irritação, mentalidade critica e posturas interesseiras
desfocadas de um objetivo espiritual.
O “Passe Umbandista”, para além de “Passe Espiritual”, pode
ser definido como a aplicação de um conjunto de técnicas mágico-religiosas,
além de explorar todos os recursos possíveis de imposição de mãos, utiliza
elementos e técnicas variadas e até inusitadas.
“Porém, enquanto nos centros espíritas usa-se o passe
magnético, nos centros de Umbanda também se recorre aos passes energéticos,
quando são usados diversos materiais (fumo, água, ervas, pedras ou colares,
etc.) que descarregam os acúmulos negativos alojados nesses campos
eletro-magnéticos... Nem sempre o que parece folclore ou exibicionismo
realmente o é.
Se os mentores dos médiuns de Umbanda exigem determinados
colares de pedras, eles sabem para que servem e dominam seu magnetismo, assim
como as energias minerais cristalinas irradiadas pelas pedras. Ervas e fumo,
quando potencializadas com energias etéreas pelos mentores, também se tornam
poderosos limpadores de campos eletromagnéticos.”
Rubens Saraceni [3]
A finalidade é de alcançar maior êxito de acordo com as
necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a
liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que dentro dos limites
de ética, bom senso e respeito.
Embora haja um conjunto de métodos e recursos
característicos da Umbanda. Muitas entidades, em especial os pretos velhos, por
exemplo, realizam o benzimento, que se distingue do “Passe Magnético”, por
empregar uma ação mais relacionada ao poder do verbo, elementos e simbologia,
considerada “Magia Popular”.
Também é possível identificar métodos complexos de Magia
Riscada (Magia de Pemba), abrindo espaços mágicos (Pontos Riscados) que muitas
vezes lembram Mandalas do Hinduismo ou mesmo Fórmulas Cabalisticas da Real Arte
Simbólica e Mística Hebraica entre outras práticas de Ocultismo e Hermetismo.
Entre os elementos mais utilizados podemos identificar
velas, água, óleo, pedras, essências, fumo, ervas, tecidos, ponteiros e a
citada pemba (giz utilizado para traçar símbolos), dentro de um ambiente de
terreiro, mágico-religioso por natureza. Nos métodos se observam rezas,
orações, preces, evocações, invocações, determinações e fórmulas
mágico-religiosas associadas a banhos, defumações, oferendas e outros.
Todos estes recursos estão mais ou menos associados ao “Passe
Umbandista”, no qual se cria um ambiente de Som, Cores, Aromas e Luzes, capaz
de inebriar de forma positiva todos os cinco sentidos do consulente a fim de
conduzi-lo a certo estado de consciência desejado.
Durante o “Passe Umbandista” observamos a entidade
espiritual fazer a imposição de mãos, segurar velas direcionadas aos chakras ou
traçando movimentos no ar, colocam colares (guias) no pescoço do consulente ou
o colocam dentro da mesma em circulo no chão.
Atiram ponteiros em
pontos riscados, fazem gestos rituais e movimentos com os pés e mãos que nos
faz crer na “Magia Gestual”. Em meio a tantos recursos, que nos encantam e
fascinam, nos chama a atenção, em especial, o estalar de dedos, bem
característico em quase todas as linhas de trabalho.
Muitas pesquisas e especulações já foram realizadas sobre
esta prática, entre elas são identificadas as energias que existem na ponta de
cada um dos dedos da mão, que são pequenos chakras ou vórtices de energia
(“chacrinhas”), e, o “choque” vibratório desencadeado no ar quando o dedo médio
estala sobre a região da mão chamada de “monte de Vênus”, causando vibração
astral e sonora o que desperta certa energia dentro do campo em que está
atuando. Este “Estalar de Energias” pode assumir contextos vaiados de acordo
com o que esteja associado, por meio do pensamento ou movimentos. Além deste
contexto pode-se usar o estalar de dedos como um simples gesto de descarregar
as energias absorvidas pelas palmas das mãos.
Um caboclo ou outro espírito guia eleva sua mão ao alto (ou
ao lado) buscando certa energia que será irradiada ao consulente, num movimento
rápido, ao mesmo tempo em que transmite esta energia positiva, retira os
eflúvios negativos e os “descarrega” com um estalar de dedos. Os movimentos
longitudinais, transversais e circulares também foram descritos na obra de
Edgard Armond, em que: Os passes longitudinais movimentam os fluidos, os
transversais os dispersam e os circulares e as imposições de mãos os
concentram, o mesmo sucedendo com o sopro quente.
Este último merecendo ainda um estudo à parte.
No entanto pode-se associar procedimentos mais ou menos
magísticos com os mesmos, ou seja, a relação entre estalos e números com o
poder de realização que cada um deles possui, aplicando-se seqüências de
estalos que podem variar, por exemplo, de 2x3,3x3,4x3 ou ainda estalos que
desenham formas geométricas no ar. Lembrando que a aplicação de símbolos
associados a idéias e intenções, com suas respectivas invocações é a mais
explicita “magia simbólica”, encontrada nas mais variadas culturas. Assim
seqüências de estalos “desenham” no ar, cruzes, estrelas e círculos; firmando
ou estabelecendo pontos e espaços vibratórios, aos quais podem ter função nesta
realidade ou abrir portais para outras realidades.
Muito mais poderíamos escrever sobre o “Passe Umbandista” e
seus recursos, no entanto não pretendemos em um único artigo esgotar o que é
inesgotável. Fica aqui um comentário final sobre a importância do estudo, não
para complicar o que é realizado de forma tão simples por nossos guias de
Umbanda, mas com a finalidade de compreendermos o que eles realizam, com a
consciência de que eles sim estudam e estudaram muito para realizar este
trabalho espiritual. Não estudamos por um movimento do Ego ou para substituir a
presença dos mesmos, mas para lhes oferecer maiores recursos psíquicos,
espirituais e materiais.
Estudamos para ver o quanto somos ainda “neófitos”
(aprendizes) nesta senda, em que Caboclo (a), Preto Velho (a), Baiano (a),
Boiadeiro (a), Marinheiro (a), Cigano (a), Exu e Pomba Gira são nossos Mestres.
“A um médium é solicitado que conheça o mínimo indispensável
para que possa realizar as práticas de Umbanda e seus rituais.
Também é exigido que estude um pouco, porque só assim,
entenderá tudo o que acontece dentro de um templo de Umbanda durante a
realização das giras de trabalho.”
Rubens Saraceni [1]
Notas:
[1] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed.
Madras, 2006. P.79
[2] Edgard Armond. Passes e Radiações: Métodos Espíritas de
Cura. São Paulo: Ed. Aliança, 1997. P. 85
[3] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed.
Madras, 2006. P. 101
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PASSE – Sobre o passe e seus efeitos
Qual a importância do passe no centro espirita?
R: O passe na casa espírita representa um bom recurso de
auxílio às pessoas que estejam enfermas, ou desgastadas emocionalmente ou,
ainda, sob assédio de maus espíritos. Não deve ser a atividade única nem a mais
importante na casa espírita e deve estar sempre associado à tarefa de
esclarecimento e orientação doutrinária do assistido, porque o objetivo
primordial do Espiritismo é o progresso intelecto-moral da humanidade e não o
simples e momentâneo alívio de seus males.
O que acontece no momento do passe com quem dá e com quem
recebe?
R: O passista, desejando ajudar alguém com o passe, atrai a
assistência de bons espíritos, que o auxiliam a direcionar os fluidos para o
assistido. Se o assistido estiver receptivo, sua mente adere à idéia de
trabalho restaurativo e começa a sugeri-lo a todas as células do corpo físico.
No dizer de André Luiz (Cap. XXII de “Mecanismos da Mediunidade”), assim que se
estabelece o clima de confiança entre o socorrista e o necessitado, forma-se um
elo de forças entre eles, pelo qual verte o auxílio da esfera superior, na
medida dos créditos de um e de outro.
De que forma posso melhor aproveitar o momento do passe?
E como ele pode me proteger no dia-a-dia?
Ou o que devo fazer para que ele me proteja no dia-a-dia?
R: Para um bom estado receptivo das energias do passe,
acalme seu coração, pacifique sua mente,
eleve seu pensamento a Deus, confiando na misericórdia
divina, e ore silenciosamente, pedindo que lhe
sejam proporcionadas as bênçãos de que precisa, para
prosseguir vivendo e cumprindo seus deveres para
com Deus, consigo mesmo e com o próximo.
O passe lhe fortalecerá fluidicamente e a prece atrairá para
você o amparo dos bons espíritos,
como ajuda misericordiosa de Deus, para que você tenha
equilíbrio e boa disposição para viver.
Mas, o que fará você estar protegido no seu dia-a-dia, serão
o bem que você pensar e fizer,
porque a justiça divina só dá a cada um segundo as suas
obras.
Ouvimos comentário que numa casa espírita as crianças,
durante a reunião pública, tem aulas de evangelização e por isso não necessitam
receber o passe, apenas os adultos o recebem. Isto está correto?
R: As crianças saudáveis e equilibradas realmente não
precisam receber passe, como também não o necessitam os adultos igualmente
saudáveis e equilibrados. Mas para as crianças enfermas, ou que apresentem
perturbação ou desequilíbrio, será benéfica uma adequada transmissão de
energias, para o que haverá na casa espírita reuniões especializadas de
assistência espiritual.
Um bebê que ainda não foi batizado em nenhuma religião pode
receber o passe?
E é aconselhável fazê-lo para proteger a criança?
R: O batismo é uma prática exterior adotada em algumas
religiões cristãs mas não é prática
indispensável para a vida e bem estar de ninguém. Quem
reencarna já está abençoado por Deus com
a oportunidade de uma nova existência corpórea. A criança
recém-nascida também não precisa de passe,
a não ser quando enferma ou desequilibrada. Se queremos
pedir a proteção divina para a criança, basta orarmos com sinceridade e amor
por ela.
Podemos curar doenças através do passe?
R: Sim, quando a possibilidade exista dentro das leis
divinas e dependendo do tipo de fluidos que transmitimos e do efeito
restaurador que eles possam ter sobre algum órgão corpóreo em desgaste ou
desequilíbrio funcional.
Os passes podem melhorar o estado de melancolia
aparentemente muito comum numa pessoa deprimida?
R: Sim, se a pessoa estiver bem receptiva, haverá de sentir
certa melhora em seu estado geral. Entretanto, não bastará isso para superar de
todo o seu problema, pois é nosso modo de pensar e sentir que causa o nosso
ajuste ou desajuste espiritual.
Conforme o caso, portanto, será preciso que a pessoa seja
esclarecida e ajudada para sair do seu estado depressivo, embora o passe a
alivie momentaneamente.
Como saber se os efeitos resultantes do passe não são fruto
de auto-sugestão? Ou do pensamento positivo como nos casos do efeito placebo?
R: Somente o exercício dessa prática pode acabar nos dando a
convicção de seus bons efeitos, pois não há sugestão que funcione tanto e tão
bem quanto o passe.
Há alguma ligação entre o hipnotismo e a terapia do passe?
R: Do passe espírita, propriamente dito, não.
Eu gostaria de saber como uma pessoa que chega a uma casa
espírita para tomar um passe, pode ter certeza de estar recebendo energias boas
e o que acontece quando o passista está em desequilíbrio?
R: É preciso que observemos o ambiente da casa em que
adentramos para receber o passe:
se os trabalhos se processam com disciplina e boa orientação
doutrinária, sem cobrança pelos serviços prestados, etc. Se assim for, é de se
presumir que os seus trabalhadores igualmente estejam bem
orientados e preparados para o serviço de passe.
Se o passista estiver em desequilíbrio, não terá boas
energias para transmitir ao assistido.
Este, porém, não assimilará a perturbação do passista, a não
ser que ofereça sintonia mental e
fluídica para tanto.
É real o fato de pessoas terem o poder de fazerem plantas
crescerem com a imposição das mãos? Até “ressuscitá-las”? Pode-se dar passes em
animais?
R: Podemos influir beneficamente sobre o reino vegetal e o
animal, mas em determinados limites, pois plantas e animais acusam prejuízos
quando é demasiado insistente a magnetização que lhes impomos. Convém
restringir a nossa atuação nesse campo com ligeira imposição de mãos e uma
prece para que espíritos benévolos e experientes na ajuda a plantas e animais
utilizem em favor deles as nossas energias.