Tarefa esta que coloca lado a lado varia linhas de trabalho,
para que possam alcançar um leque frequêncial mais abrangente possível para
poder dentro da lei maior, da justiça divina e do merecimento dos envolvidos,
poder interagir com o amplo espectro vibracional de uma Obsessão complexa.
A ideia de mostrar, o trabalho realizado, pelos nossos
mentores, que mesmo acabando a nossa gira aqui no físico, continuam os
trabalhos no espiritual.
E além do trabalho dos nossos amados Pretos Velhos e
Caboclos, que uma grande maioria de pessoas entendem e reconhecem, existe o
trabalho, sem alarde, feito entre planos, e suportado pelos nossos queridos e
amados Guardiões.
Estes seres, que são sempre orientados pela Lei Maior e
Justiça Divina e dentro do merecimento de todos os envolvidos, e que são tão
mal entendidos.
Pois, em todos os níveis da existência, existem seres sem
escrúpulos, que vivem e trabalham para o Caos, e se dizendo Exus e Pombas
Giras. Só que eles não o são.
Para poder mostrar, o como este trabalho se realiza, juntei o texto, com imagens ilustrativas, para
que todos possam entender todo este imenso trabalho, realizado, dentro das
fileiras da Umbanda.
E quanto mais, cada trabalhador na luz, buscar o
conhecimento que faz crescer, que nos coloca cada vez mais próximos de nossos
mentores, ajudando em nossa afinização e desenvolvimento de nossa mediunidade.
E quem tem olhos para ver, veja, a Luz em uníssono, vibrando
e levando Deus para cada pedacinho deste imenso planeta azul.
Que Deus abençoe a todos os Eternos Aprendizes Espirituais,
os que sabem que o são, e aqueles que um dia perceberam que se tornaram.
Obs: Amigo na luz, se quiser receber o
arquivo - Um trabalho na Umbanda – Desobsessão - Pretos Velhos - Caboclos –
Guardiões, e só enviar um e-mail para:
apometria@yahoo.com.br
colocando
no assunto no e-mail
“Um
trabalho na Umbanda – Desobsessão”
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2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
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"Um trabalho na Umbanda – Desobsessão - Pretos Velhos -
Caboclos – Guardiões"
Um Exemplo de Trabalho de Exu na Umbanda
Carlos se dirige a um Centro de Umbanda aconselhado por um
amigo, pois a sua vida está bastante complicada. Sua mãe vive doente, já tendo
ido a diversos médicos sem sucesso na cura.
O seu pai foi demitido da empresa que trabalhava há mais de
25 anos e vive deprimido e chorando pelos cantos.
Ele mesmo desempregado há três anos, vê o seu filho adoecer
sem condições de comprar o medicamento. A sua esposa, única ainda empregada,
apresenta sérios indícios de fadiga mental e física.
Ao chegar no centro descobre que é dia de consulta com Preto
Velho. O seu amigo Cláudio, vai explicando a rotina da casa e como ele deve
agir e pedir na hora da consulta.
Chega finalmente a sua vez de se consultar, o seu pensamento
está coberto de dúvidas, achando que estava chegando ao fundo do poço ao se
dirigir a um terreiro de macumba, falar com uma pessoa que nunca viu antes na
vida e abrir o seu coração, suas dúvidas e temores. Num primeiro momento acha
graça da posição do médium todo curvado e do jeito de falar, não consegue se
aquietar, mas o Preto Velho vai aos pouquinhos ministrando alguns passes e por
fim Carlos começa a se abrir.
O Preto Velho a tudo ouve, manifestando de tempos em tempos
palavras encorajadoras para o aflito Carlos.
Carlos não entende o por que, mas enquanto ele fala, o Preto
Velho vai estalando os dedos em volta dele, olha discretamente para o copo
d’água ao lado da vela, joga para cima a fumaça de seu cachimbo, e assim vai
firmando e passando as informações para os guardiões que pertencem a egrégora
da Casa, que através dos Exus de trabalho partem com a velocidade do pensamento
para a casa de Carlos.
Em dado momento, o Preto Velho que está “preso” ao corpo
carnal do médium e conseqüentemente com sua visão limitada, utiliza alguns
elementos magísticos e ritualísticos para proporcionar alívio ao Carlos.
Diz no final da consulta que irá trabalhar para ele e toda a
sua família, dá algumas recomendações sobre como rezar e elevar o pensamento a
Deus e se despedem.
Carlos tem alguma sensação de alívio, sente-se mais leve e
confiante, mas ao mesmo tempo não acredita que meia dúzia de estalar de dedos
vão “resolver” o seu problema… Incrédulo, mas não tão fraco retorna a sua casa
sem nem imaginar que a batalha está apenas começando.
O Preto Velho ao ver Carlos se levantar e ir embora sabe que
a essa altura toda a egrégora da Casa já está se preparando para a batalha, e,
apesar de ainda estar preso ao corpo do médium pelo processo de incorporação,
pôde perceber que será grande.
Mas ainda há o que ser feito em terra… Precisa descarregar o seu aparelho e o terreiro. Terminado o saravá ele parte indo se unir com os outros membros da egrégora.
Com o término dos trabalhos, os médiuns começam a ir embora
e no Terreiro de Umbanda se faz silêncio. Mas um silêncio apenas aos ouvidos
humanos, pois os sons ali emitidos estão numa freqüência diferente dos sons
conhecidos nessa Terra.
E os médiuns pensam: “A gira terminou.”
Não meus caros, a “gira” está apenas começando.
A egrégora da Casa está reunida dentro do terreiro
aguardando o retorno dos Exus de Trabalhos com as informações reais de cada
consulta que foi realizada.
Os Exus vão retornando, um a um.
O Mentor da Casa assiste e faz intervenções quanto às
deliberações do Alto, e os Chefes de Linha estabelecem o famoso “quem vai fazer
o que”. Tudo isso ocorre em ambiente absolutamente harmônico e organizado.
Exus, Caboclos e Pretos Velhos trocam impressões a respeito
dos problemas apresentados e deliberam.
Mas, voltando ao nosso amigo Carlos. (Nesse momento vou dar
nomes fictícios também as entidades envolvidas nesse trabalho. Digamos que o
Preto Velho que atendeu Carlos chama-se Pai Benedito e o Exu de Trabalho
chamado por ele foi Exu Marabô).
Quando Exu Marabô retorna com as informações a respeito do
que encontrou na casa de Carlos, o diálogo que se dá é o seguinte:
Marabô: É, Pai Benedito, a situação lá está bem complicada.
Pai Benedito: Eu já suspeitava. O que você viu?
Marabô: A casa do moço Carlos foi totalmente absorvida por
uma rede de energia que tem seres bem grotescos mantendo-a firme. Segui
buscando a origem dessa rede e me deparei com uma construção logo acima da
casa.
Adentrando ao recinto vi uma inteligência poderosa por trás
disso, mas sem nenhuma relação direta com nenhum dos envolvidos,.
Buscando entender a “trama” continuei procurando o porque
daquilo e encontrei uma mulher bastante dementada, com um aparelho acoplado em
sua nuca e pude “ler” seus pensamentos e “sentir” seus desejos que eram de
vingança para com o pai carnal do moço Carlos. Vi também que eles ainda não
sabem que o moço Carlos veio aqui no terreiro.
Bem, em resumo: A inteligência envolveu essa pobre infeliz e
prometendo-lhe “devolver” o pai do moço Carlos pra ela e suga suas energias que
é retro-alimentada pelo sentimento de culpa que o pai do moço Carlos tem.
Parece que foi uma aventura dele na juventude, só não me
preocupei em saber se desta ou de outra vida, pois achei que os dados que tinha
já eram suficientes para podermos trabalhar.
Pai Benedito: Sim, sim… Mais do que suficientes! Não estamos
aqui para julgar ninguém. Isso cabe ao Pai.
Bem, nesse caso teremos que destruir essa construção, mas
precisamos primeiro recuperar a moça, e já que o pai de Carlos está
involuntariamente retro-alimentando a construção, precisaremos de recursos para
auxiliar os familiares também.
Assim, Pai Benedito se dirige ao Caboclo Flecha Dourada,
responsável pela corrente de desobsessão daquele terreiro e expõe a situação.
Imediatamente o Caboclo determina que a Pomba Gira Figueira
irá utilizar os seus elementos magísticos para que a equipe de resgate da Casa
recupere a moça e quem mais tenha condições de tratamento e a “equipe de força”
destrua a construção e todos os equipamentos dentro dela.
Caboclos, Pretos Velhos e Exus guardam uma certa distância
da construção e observam a Pomba Gira Figueira assumir uma configuração
praticamente transparente.
Ao chegar perto da construção percebe-se sair de sua boca
uma espécie de fumaça enegrecida que começa a tomar conta do ambiente. Logo
atrás dela, homens empurram uma espécie de carrinho, que lembram os carrinhos
usados em minas de escavação de carvão.
Conforme a Sra. Figueira vai entrando no ambiente tomado por
essa fumaça negra, os seres que lá estão caem em profundo sono, sendo
resgatados pelos homens e colocados dentro dos carrinhos. A ação dela é rápida.
Ninguém percebe a sua presença.
Quando todos são resgatados, a Sra. Figueira começa a
manipular a energia dos instrumentos dentro da construção mudando sua forma,
plasmando outras energias e transformando os instrumentos em bombas
auto-destrutivas.
Finalmente sai da construção e os Exus que compõe a “tropa
de choque” ou “equipe de força” passam a detonar a bomba e a destruir a
construção e a malha que envolve a construção material na Terra e a prender os
seres grotescos que dão sustentação a malha no ponto da construção material.
Caboclos e Pretos Velhos começam a tratar ali mesmo as
inteligências retiradas da construção, colocando-os em macas e direcionando aos
locais adequados aos tratamentos que irão receber, sob os olhos atentos dos
Exus Guardiões, Amparadores e de Trabalho.
Outros partem para a construção material e começam o
trabalho individualizado entre os membros da família. Exus fazem o trabalho de
limpeza e descarga, resgatando os “perdidos”, para serem encaminhados para os
trabalhos de desobsessão da Casa de Umbanda, abrindo espaço e dando condições
vibratórias para o trabalho dos Caboclos e Pretos Velhos que é o de inspirar
pensamentos de perdão ao pai de Carlos, de esperança no próprio Carlos, saúde e
bons eflúvios na esposa e mãe de Carlos. Através de passes magnéticos Caboclos
e Pretos Velhos transformam o campo vibratório da casa e cuidam de seus
moradores.
Enquanto tudo isso ocorre a casa dorme, e todos são tratados
em espírito.
Enquanto isso os médiuns daquele terreiro também dormem em
suas casas, mas alguns estão doando ectoplasma, auxiliando nos trabalhos de
transmutação energética. Uns participando ativamente e outros observando e
aprendendo, através do processo de desdobramento, assistem a boa parte dos
trabalhos.
Após o trabalho realizado o Mentor da Casa sorri.
*******
É claro que todos sabem que de agora em diante é de acordo
com o merecimento de cada um, de cada membro dessa família, tudo dependerá do
quanto cada um irá lutar para melhorar, mas agora sem as “amarras” ou
interferência do Astral Inferior.
A Umbanda através de uma ação conjunta dos componentes da
egrégora de uma Casa de Umbanda pôde proporcionar alívio, conforto e libertação
aos membros da família e auxílio aos irmãos perdidos nas trevas da ignorância,
do ódio, do rancor, do remorso e da culpa.
Mesmo que Carlos nunca mais volte ao terreiro para agradecer
a melhora, ou que nunca desperte para a ajuda que recebeu, mesmo que o pai de
Carlos nunca se perdoe, a Umbanda se fez presente em Caridade e Amor!
Agora diga com sinceridade, após ler tudo isso você ainda
acha que Exu é o Diabo?
Você acha que importa ficarmos discutindo se Exu, a Umbanda
e seus Orixás vieram da Atlântida, da África ou do quintal da sua casa?
Se ainda lhe resta alguma dúvida eu afirmo a minha certeza:
a Umbanda nasceu do Coração de Zambi em Sua Infinita Misericórdia por nós!
Porque só a Umbanda tem quem nos defenda e proteja independentemente da nossa
ignorância nos impedir de reconhecê-los como bons e amigos!
Obrigada Exu pela proteção, defesa e principalmente por ter
tanta paciência com a nossa ignorância!
Salve os nossos amigos, defensores e compadres! Saravá Exu e
Pomba Gira!
Laroyê Exu!
Mãe Iassan Ayporê Pery – Dirigente do Centro Espiritualista
Caboclo Pery
OBS: Essa história foi contada pela Pomba Gira Maria Padilha
da 7 Encruzilhadas que trabalha na Egrégora do CECP, visando explicar algumas
dinâmicas de trabalho. Os personagens dessa história receberam nomes fictícios.
FONTE: CENTRO ESPIRITUALISTA CABOCLO PERY
http://povodearuanda.wordpress.com/2008/06/23/um-exemplo-de-trabalho-de-exu/