Amigos na Luz gostaria de trazer
a vocês um relato sobre um trabalho de Desobsessao na Umbanda.
Tarefa esta que coloca lado a
lado varia linhas de trabalho, para que possam alcançar um leque frequêncial
mais abrangente possível para poder dentro da lei maior, da justiça divina e do
merecimento dos envolvidos, poder interagir com o amplo espectro vibracional de
uma Obsessão complexa.
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=== para receber os slides, e só se cadastrar em: ===
=== colocando no assunto ===
=== “Um trabalho na Umbanda – Desobsessão” ===
A ideia de mostrar, o trabalho
realizado, pelos nossos mentores, que mesmo acabando a nossa gira aqui no
físico, continuam os trabalhos no espiritual.
E além do trabalho dos nossos
amados Pretos Velhos e Caboclos, que uma grande maioria de pessoas entendem e
reconhecem, existe o trabalho, sem alarde, feito entre planos, e suportado
pelos nossos queridos e amados Guardiões.
Estes seres, que são sempre
orientados pela Lei Maior e Justiça Divina e dentro do merecimento de todos os
envolvidos, e que são tão mal entendidos.
Pois, em todos os níveis da
existência, existem seres sem escrúpulos, que vivem e trabalham para o Caos, e
se dizendo Exus e Pombas Giras. Só que eles não o são.
Para poder mostrar, o como este
trabalho se realiza, juntei o texto, com
imagens ilustrativas, para que todos possam entender todo este imenso trabalho,
realizado, dentro das fileiras da Umbanda.
E quanto mais, cada trabalhador
na luz, buscar o conhecimento que faz crescer, que nos coloca cada vez mais
próximos de nossos mentores, ajudando em nossa afinização e desenvolvimento de
nossa mediunidade.
E quem tem olhos para ver, veja,
a Luz em uníssono, vibrando e levando Deus para cada pedacinho deste imenso
planeta azul.
Que Deus abençoe a todos os
Eternos Aprendizes Espirituais, os que sabem que o são, e aqueles que um dia
perceberam que se tornaram.
Obs: Amigo na luz, se quiser
receber o arquivo - Um trabalho na Umbanda – Desobsessão - Pretos Velhos - Caboclos
– Guardiões, e só se cadastrar em:
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=== colocando no assunto ===
=== “Um trabalho na Umbanda – Desobsessão” ===
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Eterno Aprendiz Espiritual
(Facebook e Blogspot)
O encontro com o Criador que
existe em cada um de nós
Palestra :
Espiritualidade Básica 1 a 4 -
Espiritualidade 101
“TUDO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER
SOBRE ESPIRITUALIDADE E TINHA CURIOSIDADE DE PERGUNTAR”
1) Mecanismos da Espiritualidade
2) Mundos Espirituais que
rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção
Espiritual
6) Planos espirituais, que
filosofia eles seguem?
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"Um trabalho na Umbanda –
Desobsessão - Pretos Velhos - Caboclos – Guardiões"
Um Exemplo de Trabalho de Exu na
Umbanda
Carlos se dirige a um Centro de
Umbanda aconselhado por um amigo, pois a sua vida está bastante complicada. Sua
mãe vive doente, já tendo ido a diversos médicos sem sucesso na cura.
O seu pai foi demitido da
empresa que trabalhava há mais de 25 anos e vive deprimido e chorando pelos
cantos.
Ele mesmo desempregado há três
anos, vê o seu filho adoecer sem condições de comprar o medicamento. A sua
esposa, única ainda empregada, apresenta sérios indícios de fadiga mental e
física.
Ao chegar no centro descobre que
é dia de consulta com Preto Velho. O seu amigo Cláudio, vai explicando a rotina
da casa e como ele deve agir e pedir na hora da consulta.
Chega finalmente a sua vez de se
consultar, o seu pensamento está coberto de dúvidas, achando que estava
chegando ao fundo do poço ao se dirigir a um terreiro de macumba, falar com uma
pessoa que nunca viu antes na vida e abrir o seu coração, suas dúvidas e
temores. Num primeiro momento acha graça da posição do médium todo curvado e do
jeito de falar, não consegue se aquietar, mas o Preto Velho vai aos pouquinhos
ministrando alguns passes e por fim Carlos começa a se abrir.
O Preto Velho a tudo ouve,
manifestando de tempos em tempos palavras encorajadoras para o aflito Carlos.
Carlos não entende o por que,
mas enquanto ele fala, o Preto Velho vai estalando os dedos em volta dele, olha
discretamente para o copo d’água ao lado da vela, joga para cima a fumaça de
seu cachimbo, e assim vai firmando e passando as informações para os guardiões
que pertencem a egrégora da Casa, que através dos Exus de trabalho partem com a
velocidade do pensamento para a casa de Carlos.
Em dado momento, o Preto Velho que
está “preso” ao corpo carnal do médium e conseqüentemente com sua visão
limitada, utiliza alguns elementos magísticos e ritualísticos para proporcionar
alívio ao Carlos.
Diz no final da consulta que irá
trabalhar para ele e toda a sua família, dá algumas recomendações sobre como
rezar e elevar o pensamento a Deus e se despedem.
Carlos tem alguma sensação de
alívio, sente-se mais leve e confiante, mas ao mesmo tempo não acredita que
meia dúzia de estalar de dedos vão “resolver” o seu problema… Incrédulo, mas
não tão fraco retorna a sua casa sem nem imaginar que a batalha está apenas
começando.
O Preto Velho ao ver Carlos se
levantar e ir embora sabe que a essa altura toda a egrégora da Casa já está se
preparando para a batalha, e, apesar de ainda estar preso ao corpo do médium
pelo processo de incorporação, pôde perceber que será grande.
Mas ainda há o que ser feito em
terra… Precisa descarregar o seu aparelho e o terreiro. Terminado o saravá ele
parte indo se unir com os outros membros da egrégora.
Com o término dos trabalhos, os
médiuns começam a ir embora e no Terreiro de Umbanda se faz silêncio. Mas um
silêncio apenas aos ouvidos humanos, pois os sons ali emitidos estão numa
freqüência diferente dos sons conhecidos nessa Terra.
E os médiuns pensam: “A gira
terminou.”
Não meus caros, a “gira” está
apenas começando.
A egrégora da Casa está reunida
dentro do terreiro aguardando o retorno dos Exus de Trabalhos com as
informações reais de cada consulta que foi realizada.
Os Exus vão retornando, um a um.
O Mentor da Casa assiste e faz
intervenções quanto às deliberações do Alto, e os Chefes de Linha estabelecem o
famoso “quem vai fazer o que”. Tudo isso ocorre em ambiente absolutamente
harmônico e organizado.
Exus, Caboclos e Pretos Velhos
trocam impressões a respeito dos problemas apresentados e deliberam.
Mas, voltando ao nosso amigo
Carlos. (Nesse momento vou dar nomes fictícios também as entidades envolvidas
nesse trabalho. Digamos que o Preto Velho que atendeu Carlos chama-se Pai
Benedito e o Exu de Trabalho chamado por ele foi Exu Marabô).
Quando Exu Marabô retorna com as
informações a respeito do que encontrou na casa de Carlos, o diálogo que se dá
é o seguinte:
Marabô: É, Pai Benedito, a
situação lá está bem complicada.
Pai Benedito: Eu já suspeitava.
O que você viu?
Marabô: A casa do moço Carlos
foi totalmente absorvida por uma rede de energia que tem seres bem grotescos
mantendo-a firme. Segui buscando a origem dessa rede e me deparei com uma
construção logo acima da casa.
Adentrando ao recinto vi uma
inteligência poderosa por trás disso, mas sem nenhuma relação direta com nenhum
dos envolvidos,.
Buscando entender a “trama”
continuei procurando o porque daquilo e encontrei uma mulher bastante
dementada, com um aparelho acoplado em sua nuca e pude “ler” seus pensamentos e
“sentir” seus desejos que eram de vingança para com o pai carnal do moço
Carlos. Vi também que eles ainda não sabem que o moço Carlos veio aqui no
terreiro.
Bem, em resumo: A inteligência
envolveu essa pobre infeliz e prometendo-lhe “devolver” o pai do moço Carlos
pra ela e suga suas energias que é retro-alimentada pelo sentimento de culpa
que o pai do moço Carlos tem.
Parece que foi uma aventura dele
na juventude, só não me preocupei em saber se desta ou de outra vida, pois
achei que os dados que tinha já eram suficientes para podermos trabalhar.
Pai Benedito: Sim, sim… Mais do
que suficientes! Não estamos aqui para julgar ninguém. Isso cabe ao Pai.
Bem, nesse caso teremos que
destruir essa construção, mas precisamos primeiro recuperar a moça, e já que o
pai de Carlos está involuntariamente retro-alimentando a construção,
precisaremos de recursos para auxiliar os familiares também.
Assim, Pai Benedito se dirige ao
Caboclo Flecha Dourada, responsável pela corrente de desobsessão daquele
terreiro e expõe a situação.
Imediatamente o Caboclo
determina que a Pomba Gira Figueira irá utilizar os seus elementos magísticos
para que a equipe de resgate da Casa recupere a moça e quem mais tenha
condições de tratamento e a “equipe de força” destrua a construção e todos os
equipamentos dentro dela.
Tarefas distribuídas, eles
partem para a construção.
Caboclos, Pretos Velhos e Exus
guardam uma certa distância da construção e observam a Pomba Gira Figueira
assumir uma configuração praticamente transparente.
Ao chegar perto da construção
percebe-se sair de sua boca uma espécie de fumaça enegrecida que começa a tomar
conta do ambiente. Logo atrás dela, homens empurram uma espécie de carrinho,
que lembram os carrinhos usados em minas de escavação de carvão.
Conforme a Sra. Figueira vai
entrando no ambiente tomado por essa fumaça negra, os seres que lá estão caem
em profundo sono, sendo resgatados pelos homens e colocados dentro dos
carrinhos. A ação dela é rápida. Ninguém percebe a sua presença.
Quando todos são resgatados, a
Sra. Figueira começa a manipular a energia dos instrumentos dentro da
construção mudando sua forma, plasmando outras energias e transformando os
instrumentos em bombas auto-destrutivas.
Finalmente sai da construção e
os Exus que compõe a “tropa de choque” ou “equipe de força” passam a detonar a
bomba e a destruir a construção e a malha que envolve a construção material na
Terra e a prender os seres grotescos que dão sustentação a malha no ponto da
construção material.
Caboclos e Pretos Velhos começam
a tratar ali mesmo as inteligências retiradas da construção, colocando-os em
macas e direcionando aos locais adequados aos tratamentos que irão receber, sob
os olhos atentos dos Exus Guardiões, Amparadores e de Trabalho.
Outros partem para a construção
material e começam o trabalho individualizado entre os membros da família. Exus
fazem o trabalho de limpeza e descarga, resgatando os “perdidos”, para serem
encaminhados para os trabalhos de desobsessão da Casa de Umbanda, abrindo
espaço e dando condições vibratórias para o trabalho dos Caboclos e Pretos
Velhos que é o de inspirar pensamentos de perdão ao pai de Carlos, de esperança
no próprio Carlos, saúde e bons eflúvios na esposa e mãe de Carlos. Através de
passes magnéticos Caboclos e Pretos Velhos transformam o campo vibratório da
casa e cuidam de seus moradores.
Enquanto tudo isso ocorre a casa
dorme, e todos são tratados em espírito.
Enquanto isso os médiuns daquele
terreiro também dormem em suas casas, mas alguns estão doando ectoplasma,
auxiliando nos trabalhos de transmutação energética. Uns participando
ativamente e outros observando e aprendendo, através do processo de
desdobramento, assistem a boa parte dos trabalhos.
Após o trabalho realizado o
Mentor da Casa sorri.
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É claro que todos sabem que de
agora em diante é de acordo com o merecimento de cada um, de cada membro dessa
família, tudo dependerá do quanto cada um irá lutar para melhorar, mas agora
sem as “amarras” ou interferência do Astral Inferior.
A Umbanda através de uma ação
conjunta dos componentes da egrégora de uma Casa de Umbanda pôde proporcionar
alívio, conforto e libertação aos membros da família e auxílio aos irmãos
perdidos nas trevas da ignorância, do ódio, do rancor, do remorso e da culpa.
Mesmo que Carlos nunca mais
volte ao terreiro para agradecer a melhora, ou que nunca desperte para a ajuda
que recebeu, mesmo que o pai de Carlos nunca se perdoe, a Umbanda se fez
presente em Caridade e Amor!
Agora diga com sinceridade, após
ler tudo isso você ainda acha que Exu é o Diabo?
Você acha que importa ficarmos
discutindo se Exu, a Umbanda e seus Orixás vieram da Atlântida, da África ou do
quintal da sua casa?
Se ainda lhe resta alguma dúvida
eu afirmo a minha certeza: a Umbanda nasceu do Coração de Zambi em Sua Infinita
Misericórdia por nós! Porque só a Umbanda tem quem nos defenda e proteja
independentemente da nossa ignorância nos impedir de reconhecê-los como bons e
amigos!
Obrigada Exu pela proteção,
defesa e principalmente por ter tanta paciência com a nossa ignorância!
Salve os nossos amigos,
defensores e compadres! Saravá Exu e Pomba Gira!
Laroyê Exu!
Mãe Iassan Ayporê Pery –
Dirigente do Centro Espiritualista Caboclo Pery
OBS: Essa história foi contada
pela Pomba Gira Maria Padilha da 7 Encruzilhadas que trabalha na Egrégora do
CECP, visando explicar algumas dinâmicas de trabalho. Os personagens dessa
história receberam nomes fictícios.
FONTE: CENTRO ESPIRITUALISTA
CABOCLO PERY