Amigos na luz, Mediunidade e uma capacidade humana de sermos
intermediários, um meio para um fim.
O meio entre energias sutis (Espiritual – Emocional e
Mental) e energias densas (Físico e Duplo etérico).
A Mediunidade não se encontra em apenas uma determinada
filosofia, como característica humana, ela esta em tudo e todos. Em maior ou
menor grau de desenvolvimento (Sensibilidade).
Um Padre no alto de seu púlpito, falando do coração,
trazendo do mais alto as palavras necessárias para sua congregação, da mesma
forma, um Pastor Evangélico que levanta a suas mãos no culto, para retirar do
fiel um obsessor que esta agarrado a sua aura.
Assim como a Mediunidade esta presente, junto a um espirita
quando ele está dando um passe de limpeza, num Umbandista quando incorporado
com seu Guia ou um Candomblecista que esta irradiado em seu Orixá.
Pois existem muitas formas de intermediação entre planos,
muitas maneiras de comunicação, desde a intuição ate a incorporação.
Alguns exemplos de tipos de mediunidade: a psicografia
(Escrita), a Psicofonia (Fala), a incorporação, a intuição, etc.
Quando o universo necessita de uma intermediário entre
realidades, ai que entra a figura do Médium.
Sem ele, a comunicação entre planos não aconteceria, pois o
mundo espiritual vibra numa outra frequência, frequência esta que não consegue
interagir com o nosso mundo diretamente.
Outro detalhe muito importante, Médium não e só
intermediário para níveis sutis e elevados (Com Amor e Fraternidade).
Uma obsessão também e um processo mediúnico, mesmo que este
processo atinja a própria pessoa, ou a terceiros vinculados a ela.
Um mago negro pode se transvestir, aparentar outro formato
no seu corpo espiritual, se fazer passar por algum Mestre ou figura conhecida,
tentando enganar o Médium, para poder trazer informações que faram muito mal, a
leitores que creem mais no nome do mentor do que na própria informação que esta
contida no texto.
Então amigos na luz, temos que tomar muito cuidado, e questionar,
qual e a nossa vibração no momento de trabalhar nossa mediunidade e para quem
estamos servindo de intermediários.
Pois, e obrigação do Médium, buscar estar em uma vibração
elevada, condizente com o nível de mentores, guias e orixás que quer entrar em
sintonia.
O processo de questionar as mensagens ou o tipo de trabalho
que estamos trazendo para nosso plano, também
e de responsabilidade nossa, dos médiuns e intermediários.
Por isso, e que estudo, dedicação, praticar a máxima de
nosso Amado Mestre Jesus o Orai e vigia, levar em seu coração o Amor e
fraternidade são ferramentas essenciais para o desenvolvimento e a utilização
da Mediunidade na ajuda a nosso semelhante.
Que Deus nos abençoe, para que a cada novo dia, possamos ser
instrumentos cada vez mais consagrados
aos trabalhos da Luz.
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Eterno Aprendiz Espiritual (Facebook e Blogspot)
O encontro com o Criador que existe em cada um de nós
Espiritualidade Básica 1 a 4 - Espiritualidade 101
“TUDO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE ESPIRITUALIDADE E
TINHA CURIOSIDADE DE PERGUNTAR”
1) Mecanismos da Espiritualidade
2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
6) Planos espirituais, que filosofia eles seguem?
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Classificação da Mediunidade
NA PSICOFONIA:
Conforme a mecânica de desprendimento perispiritual que ocorre no processo
mediúnico, os médiuns psicofônicos podem ser classificados em:
CONSCIENTE
Muito Comum (cada 100 = 70).
Há formação da atmosfera fluídica entre as irradiações
perispirituais do médium com as do espírito comunicante.
Há exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns
centímetros.
O espírito comunicante aproxima-se do médium, não mantém
contato perispíritual, e telepaticamente, transmite as ideias que deseja
enunciar. Esta é a mediunidade dos tribunos e pregadores, daqueles que
manifestam a “inspiração momentânea”.
O espírito emite o pensamento e influi sobre o aparelho
fonador do médium. Se o mesmo concorda em falar, transmite a ideias conforme a
entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases. Frases
e estilo do médium, ideia do espírito.
O médium sente a influência e capta o pensamento do espírito
comunicante na origem, antes de falar, e pode transmiti-lo ou não.
Vantagem: o médium pode avaliar antes da manifestação, com
fácil controle do fenômeno.
SEMI-CONSCIENTE
Comum (de cada 100 = 28).
Há formação da atmosfera fluídica entre as irradiações
perispirituais do médium com as do espírito comunicante.
Há maior exteriorização do perispirito do médium, porém
ainda não completa.
O espírito comunicante entra em contato com o perispírito do
médium que se semi-exterioriza e através deste, atua sobre o corpo físico,
ficando os órgãos vocais do médium parcialmente sob o controle do Espírito
comunicante.
O espírito comunicante tem maior atuação no órgão fonador,
conseguindo falar melhor, no seu próprio estilo. Frases do médium, estilo e
ideias do espírito.
Enquanto a mensagem está sendo recebida, o médium sabe o que
está falando, sente o padrão vibratório e a intenção do comunicante, podendo
controlar e intervir, se necessário, mas ao terminar a manifestação, só recordará do início e do final da mensagem e,
vagamente do tema abordado.
INCONSCIENTE
Raro (de cada 100 = 02).
Há formação da atmosfera fluídica entre as irradiações
perispirituais do médium com as do espírito comunicante.
Exteriorização total do perispírito do médium. Ficando
apenas ligado pelo cordão fluídico.
Inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do
espírito manifestante e mesmo entre as sua própria mente perispiritual e o
cérebro físico. O fato de o Espírito do médium exteriorizar-se do corpo físico
temporariamente passando este, mais ou menos inteiramente à disposição e
controle do espírito comunicante.
A atuação é mais direta do espírito comunicante sobre o
organismo físico do médium, através do chacra laríngeo e dos centros nervosos
liberados. Neste caso o comunicante tem maior intervenção material modificando
estilo, gestos e entonação da voz. Frases, estilos e ideias do espírito.
A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência
cerebral dela; em espírito, porém, o médium está consciente. Ao recobrar a
consciência, o médium geralmente nada recorda da mensagem deixada. Desde que
não esteja dominado em obsessão, poderá: fiscalizar a atuação do comunicante,
ajudando-o se ele precisar, ou
interromper o transe em caso de perigo ou de ação contra seus princípios;
Afastar-se em outras atividades se o comunicante lhe merecer confiança plena (o
limite estará nas suas possibilidades, e as condições de sustentação fluídica
formada).
Vantagem: maior liberdade do espírito, que se identifica por
gestos, entonação da voz, atitudes.
NA PSICOGRAFIA: Conforme a mecânica do processo mediúnico,
os médiuns psicógrafos podem ser classificados em:
INTUITIVO
Muito Comum (cada 100 = 70).
Os médiuns intuitivos não abandonam o corpo físico no
momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
Neste caso o espírito não atua sobre a mão para movê-la,
atua sobre a alma do médium, identificando-se com ela e lhe transmite suas
ideias e vontade.
O médium capta as ideias e vontade do espírito e
voluntariamente escreve, tem conhecimento, portanto, antes de escrever; mas o
que escreve não é seu, age como um intérprete, que para transmitir o pensamento
precisa compreendê-lo, apropriar-se dele e traduzi-lo. O pensamento não é seu
apenas lhe atravessa o cérebro.
O médium recebe o pensamento do espírito e posteriormente
passa para o papel; no início o médium confunde com seu próprio pensamento; as
mensagens às vezes extrapolam o
conhecimento do médium.
O conhecimento da mensagem precede à escrita.
SEMI-MECÂNICO
Comum (de cada 100 = 28).
Os médiuns semi-mecânicos não abandonam o corpo físico no
momento em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito atua sobre a mão do médium dando algum impulso.
O médium semi-mecânico participa tanto da mediunidade
mecânica como da intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos
espíritos pela comunicação e contato perispiritual, ao mesmo tempo em que outra
parte é articulada pelos comunicantes independente da sua vontade. O médium não
perde o controle da mão, mas sente que ela recebe uma espécie de impulsão.
O médium semi-mecânico tem consciência do que escreve, à
medida que as palavras vão sendo escritas, esse conhecimento parcial é daquilo
que atravessa-lhe o cérebro perispiritual; no entanto passa a ignorar os
trechos que lhe são escritos mecanicamente sem fluir-lhe pelo cérebro físico.
O conhecimento da mensagem é durante a escrita.
MECÂNICO
Raro (de cada 100 = 02).
Os médiuns mecânicos não abandonam o corpo físico no momento
em que escrevem as mensagens dos espíritos.
O espírito desencarnado atua sobre gânglios nervosos à
altura da omoplata; ali ele conecta-se e pode atuar facilmente nos nervos
motores dos braços e das mãos do médium, através do chacra umeral. Dessa forma
o espírito atua diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.
Esse impulso independe da vontade do médium (enquanto o
espírito tem alguma coisa a escrever, movimenta a mão do médium sem
interrupção). Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos ao
mesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades. E em condições
excepcionais, o médium ainda pode palestrar com os presentes sobre assunto
completamente diferente do que psicografa. Nesse caso o espírito comunicante
consegue escrever na forma que era peculiar na vida física.
O médium não sabe o que sua mão escreve; somente depois, ao
ler é que vai tomar conhecimento da mensagem. A escrita mecânica costuma ser
célere e muito rápida.
O conhecimento da mensagem é posterior à escrita.
Fontes de pesquisa: Artigos Psicofonia e Psicografia (no
grupo ‘Autoria desconhecida’) obtida no site da Biblioteca Virtual Espírita
– http://bvespirita.com/Artigos.html
Que a luz o acompanhe.