Amigos na Luz gostaria de
trazer a vocês um relato sobre um trabalho de Desobsessao na Umbanda.
Tarefa esta que coloca lado a
lado varia linhas de trabalho, para que possam alcançar um leque frequêncial
mais abrangente possível para poder dentro da lei maior, da justiça divina e do
merecimento dos envolvidos, poder interagir com o amplo espectro vibracional de
uma Obsessão complexa.
A ideia de mostrar, o trabalho
realizado, pelos nossos mentores, que mesmo acabando a nossa gira aqui no
físico, continuam os trabalhos no espiritual.
E além do trabalho dos nossos
amados Pretos Velhos e Caboclos, que uma grande maioria de pessoas entendem e
reconhecem, existe o trabalho, sem alarde, feito entre planos, e suportado
pelos nossos queridos e amados Guardiões.
Estes seres, que são sempre
orientados pela Lei Maior e Justiça Divina e dentro do merecimento de todos os
envolvidos, e que são tão mal entendidos.
Pois, em todos os níveis da
existência, existem seres sem escrúpulos, que vivem e trabalham para o Caos, e
se dizendo Exus e Pombas Giras. Só que eles não o são.
Para poder mostrar, o como
este trabalho se realiza, juntei o texto, com imagens ilustrativas, para que
todos possam entender todo este imenso trabalho, realizado, dentro das fileiras
da Umbanda.
E quanto mais, cada
trabalhador na luz, buscar o conhecimento que faz crescer, que nos coloca cada
vez mais próximos de nossos mentores, ajudando em nossa afinização e
desenvolvimento de nossa mediunidade.
E quem tem olhos para ver,
veja, a Luz em uníssono, vibrando e levando Deus para cada pedacinho deste
imenso planeta azul.
Que Deus abençoe a todos os
Eternos Aprendizes Espirituais, os que sabem que o são, e aqueles que um dia
perceberam que se tornaram.
Obs: Amigo na luz, se quiser
receber o arquivo - Um trabalho na Umbanda – Desobsessão - Pretos Velhos -
Caboclos – Guardiões, e só enviar um e-mail para:
apometria@yahoo.com.br
colocando no assunto no e-mail
“Um trabalho na Umbanda –
Desobsessão”
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"Um trabalho na Umbanda
– Desobsessão - Pretos Velhos - Caboclos – Guardiões"
Um Exemplo de Trabalho de
Exu na Umbanda
Carlos se dirige a um Centro
de Umbanda aconselhado por um amigo, pois a sua vida está bastante complicada.
Sua mãe vive doente, já tendo ido a diversos médicos sem sucesso na cura.
O seu pai foi demitido da
empresa que trabalhava há mais de 25 anos e vive deprimido e chorando pelos
cantos.
Ele mesmo desempregado há
três anos, vê o seu filho adoecer sem condições de comprar o medicamento. A sua
esposa, única ainda empregada, apresenta sérios indícios de fadiga mental e
física.
Ao chegar no centro descobre
que é dia de consulta com Preto Velho. O seu amigo Cláudio, vai explicando a
rotina da casa e como ele deve agir e pedir na hora da consulta.
Chega finalmente a sua vez
de se consultar, o seu pensamento está coberto de dúvidas, achando que estava
chegando ao fundo do poço ao se dirigir a um terreiro de macumba, falar com uma
pessoa que nunca viu antes na vida e abrir o seu coração, suas dúvidas e
temores. Num primeiro momento acha graça da posição do médium todo curvado e do
jeito de falar, não consegue se aquietar, mas o Preto Velho vai aos pouquinhos
ministrando alguns passes e por fim Carlos começa a se abrir.
O Preto Velho a tudo ouve,
manifestando de tempos em tempos palavras encorajadoras para o aflito Carlos.
Carlos não entende o por
que, mas enquanto ele fala, o Preto Velho vai estalando os dedos em volta dele,
olha discretamente para o copo d’água ao lado da vela, joga para cima a fumaça
de seu cachimbo, e assim vai firmando e passando as informações para os guardiões
que pertencem a egrégora da Casa, que através dos Exus de trabalho partem com a
velocidade do pensamento para a casa de Carlos.
Em dado momento, o Preto
Velho que está “preso” ao corpo carnal do médium e conseqüentemente com sua
visão limitada, utiliza alguns elementos magísticos e ritualísticos para
proporcionar alívio ao Carlos.
Diz no final da consulta que
irá trabalhar para ele e toda a sua família, dá algumas recomendações sobre
como rezar e elevar o pensamento a Deus e se despedem.
Carlos tem alguma sensação
de alívio, sente-se mais leve e confiante, mas ao mesmo tempo não acredita que
meia dúzia de estalar de dedos vão “resolver” o seu problema… Incrédulo, mas
não tão fraco retorna a sua casa sem nem imaginar que a batalha está apenas começando.
O Preto Velho ao ver Carlos
se levantar e ir embora sabe que a essa altura toda a egrégora da Casa já está
se preparando para a batalha, e, apesar de ainda estar preso ao corpo do médium
pelo processo de incorporação, pôde perceber que será grande.
Mas ainda há o que ser feito
em terra… Precisa descarregar o seu aparelho e o terreiro. Terminado o saravá
ele parte indo se unir com os outros membros da egrégora.
Com o término dos trabalhos,
os médiuns começam a ir embora e no Terreiro de Umbanda se faz silêncio. Mas um
silêncio apenas aos ouvidos humanos, pois os sons ali emitidos estão numa
freqüência diferente dos sons conhecidos nessa Terra.
E os médiuns pensam: “A gira
terminou.”
Não meus caros, a “gira”
está apenas começando.
A egrégora da Casa está
reunida dentro do terreiro aguardando o retorno dos Exus de Trabalhos com as
informações reais de cada consulta que foi realizada.
Os Exus vão retornando, um a
um.
O Mentor da Casa assiste e
faz intervenções quanto às deliberações do Alto, e os Chefes de Linha
estabelecem o famoso “quem vai fazer o que”. Tudo isso ocorre em ambiente
absolutamente harmônico e organizado.
Exus, Caboclos e Pretos
Velhos trocam impressões a respeito dos problemas apresentados e deliberam.
Mas, voltando ao nosso amigo
Carlos. (Nesse momento vou dar nomes fictícios também as entidades envolvidas
nesse trabalho. Digamos que o Preto Velho que atendeu Carlos chama-se Pai
Benedito e o Exu de Trabalho chamado por ele foi Exu Marabô).
Quando Exu Marabô retorna
com as informações a respeito do que encontrou na casa de Carlos, o diálogo que
se dá é o seguinte:
Marabô: É, Pai Benedito, a
situação lá está bem complicada.
Pai Benedito: Eu já
suspeitava. O que você viu?
Marabô: A casa do moço
Carlos foi totalmente absorvida por uma rede de energia que tem seres bem
grotescos mantendo-a firme. Segui buscando a origem dessa rede e me deparei com
uma construção logo acima da casa.
Adentrando ao recinto vi uma
inteligência poderosa por trás disso, mas sem nenhuma relação direta com nenhum
dos envolvidos,.
Buscando entender a “trama”
continuei procurando o porque daquilo e encontrei uma mulher bastante
dementada, com um aparelho acoplado em sua nuca e pude “ler” seus pensamentos e
“sentir” seus desejos que eram de vingança para com o pai carnal do moço
Carlos. Vi também que eles ainda não sabem que o moço Carlos veio aqui no
terreiro.
Bem, em resumo: A
inteligência envolveu essa pobre infeliz e prometendo-lhe “devolver” o pai do
moço Carlos pra ela e suga suas energias que é retro-alimentada pelo sentimento
de culpa que o pai do moço Carlos tem.
Parece que foi uma aventura
dele na juventude, só não me preocupei em saber se desta ou de outra vida, pois
achei que os dados que tinha já eram suficientes para podermos trabalhar.
Pai Benedito: Sim, sim… Mais
do que suficientes! Não estamos aqui para julgar ninguém. Isso cabe ao Pai.
Bem, nesse caso teremos que
destruir essa construção, mas precisamos primeiro recuperar a moça, e já que o
pai de Carlos está involuntariamente retro-alimentando a construção,
precisaremos de recursos para auxiliar os familiares também.
Assim, Pai Benedito se
dirige ao Caboclo Flecha Dourada, responsável pela corrente de desobsessão
daquele terreiro e expõe a situação.
Imediatamente o Caboclo
determina que a Pomba Gira Figueira irá utilizar os seus elementos magísticos
para que a equipe de resgate da Casa recupere a moça e quem mais tenha
condições de tratamento e a “equipe de força” destrua a construção e todos os
equipamentos dentro dela.
Tarefas distribuídas, eles
partem para a construção.
Caboclos, Pretos Velhos e
Exus guardam uma certa distância da construção e observam a Pomba Gira Figueira
assumir uma configuração praticamente transparente.
Ao chegar perto da
construção percebe-se sair de sua boca uma espécie de fumaça enegrecida que
começa a tomar conta do ambiente. Logo atrás dela, homens empurram uma espécie
de carrinho, que lembram os carrinhos usados em minas de escavação de carvão.
Conforme a Sra. Figueira vai
entrando no ambiente tomado por essa fumaça negra, os seres que lá estão caem
em profundo sono, sendo resgatados pelos homens e colocados dentro dos
carrinhos. A ação dela é rápida. Ninguém percebe a sua presença.
Quando todos são resgatados,
a Sra. Figueira começa a manipular a energia dos instrumentos dentro da
construção mudando sua forma, plasmando outras energias e transformando os
instrumentos em bombas auto-destrutivas.
Finalmente sai da construção
e os Exus que compõe a “tropa de choque” ou “equipe de força” passam a detonar
a bomba e a destruir a construção e a malha que envolve a construção material
na Terra e a prender os seres grotescos que dão sustentação a malha no ponto da
construção material.
Caboclos e Pretos Velhos
começam a tratar ali mesmo as inteligências retiradas da construção,
colocando-os em macas e direcionando aos locais adequados aos tratamentos que
irão receber, sob os olhos atentos dos Exus Guardiões, Amparadores e de
Trabalho.
Outros partem para a
construção material e começam o trabalho individualizado entre os membros da
família. Exus fazem o trabalho de limpeza e descarga, resgatando os “perdidos”,
para serem encaminhados para os trabalhos de desobsessão da Casa de Umbanda,
abrindo espaço e dando condições vibratórias para o trabalho dos Caboclos e
Pretos Velhos que é o de inspirar pensamentos de perdão ao pai de Carlos, de
esperança no próprio Carlos, saúde e bons eflúvios na esposa e mãe de Carlos.
Através de passes magnéticos Caboclos e Pretos Velhos transformam o campo
vibratório da casa e cuidam de seus moradores.
Enquanto tudo isso ocorre a
casa dorme, e todos são tratados em espírito.
Enquanto isso os médiuns
daquele terreiro também dormem em suas casas, mas alguns estão doando
ectoplasma, auxiliando nos trabalhos de transmutação energética. Uns
participando ativamente e outros observando e aprendendo, através do processo
de desdobramento, assistem a boa parte dos trabalhos.
Após o trabalho realizado o
Mentor da Casa sorri.
*******
É claro que todos sabem que
de agora em diante é de acordo com o merecimento de cada um, de cada membro
dessa família, tudo dependerá do quanto cada um irá lutar para melhorar, mas
agora sem as “amarras” ou interferência do Astral Inferior.
A Umbanda através de uma
ação conjunta dos componentes da egrégora de uma Casa de Umbanda pôde
proporcionar alívio, conforto e libertação aos membros da família e auxílio aos
irmãos perdidos nas trevas da ignorância, do ódio, do rancor, do remorso e da
culpa.
Mesmo que Carlos nunca mais
volte ao terreiro para agradecer a melhora, ou que nunca desperte para a ajuda
que recebeu, mesmo que o pai de Carlos nunca se perdoe, a Umbanda se fez
presente em Caridade e Amor!
Agora diga com sinceridade,
após ler tudo isso você ainda acha que Exu é o Diabo?
Você acha que importa
ficarmos discutindo se Exu, a Umbanda e seus Orixás vieram da Atlântida, da
África ou do quintal da sua casa?
Se ainda lhe resta alguma
dúvida eu afirmo a minha certeza: a Umbanda nasceu do Coração de Zambi em Sua
Infinita Misericórdia por nós! Porque só a Umbanda tem quem nos defenda e
proteja independentemente da nossa ignorância nos impedir de reconhecê-los como
bons e amigos!
Obrigada Exu pela proteção,
defesa e principalmente por ter tanta paciência com a nossa ignorância!
Salve os nossos amigos,
defensores e compadres! Saravá Exu e
Pomba Gira!
Laroyê Exu!
Mãe Iassan Ayporê Pery –
Dirigente do Centro Espiritualista Caboclo Pery
OBS: Essa história foi
contada pela Pomba Gira Maria Padilha da 7 Encruzilhadas que trabalha na
Egrégora do CECP, visando explicar algumas dinâmicas de trabalho. Os
personagens dessa história receberam nomes fictícios.
FONTE: CENTRO ESPIRITUALISTA
CABOCLO PERY