sábado, 19 de abril de 2014

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

Bom dia, Amigos na Luz.

Eu gostaria de trazer a vocês um dos textos mais lindo que já li.

Ele mostra como o amor de nossos Pretos Velhos nos acalenta a alma, mas também nos chama para a luta, todos os Guerreiros de Aruanda, Todos os trabalhadores na seara da Luz.

Que possamos ter claro, o quanto o trabalho de cada pessoa e importante e necessários para uma casa de Luz estar pronta para receber os nossos irmãos necessitados de tratar o corpo e a alma.

E que ninguém faz um trabalho menor.

Desde o Dirigente da casa espiritual, ate o irmão que limpa as dependências, todos são necessários e ninguém e mais importante do que o outro.

Que Olorum (Deus) abençoe a todos os trabalhadores da Luz.

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Palestra :
Espiritualidade Básica 1 a 4 - Espiritualidade 101
“TUDO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE ESPIRITUALIDADE E TINHA CURIOSIDADE DE PERGUNTAR”

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1) Mecanismos da Espiritualidade
2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
6) Planos espirituais, que filosofia eles seguem?

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 As sete lágrimas de um Preto Velho.
(http://www.umbandaesoterica.com.br/aclPVelhos1.html)

"Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, lágrimas lhe desciam pela face e não sei por que as contei. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei.

- Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que externa assim, esta tão visível dor?

- Está vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas.

- A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.

- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.

- A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.

- A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.

- A quinta lágrima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verá escrito: 'Creio na Umbanda.
Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zambi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.

- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.

- A sétima, filho, notas como foi grande? Notou como deslizou pesada? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos Olhos de todos os Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta aos Médiuns. Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que se esquece de suas obrigações. Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar.

Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma,


AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

PASCOA – RENASCIMENTO ESPIRITUAL

Uma Pascoa Maravilhosa, com muito Amor, Luz e Paz, para todos vocês e seus familiares.

E que todos se lembrem do real significado da Pascoa:

O Renascimento.

Que possamos em nossa vida trazer o eterno renascimento do espiritual, para assim podermos buscar a vida eterna.

A Vida eterna dentro da seara da Luz. A Vida eterna no trabalho de ajuda aos que necessitam curar seus corpos e almas. A Vida eterna com Amor e Fraternidade.

Como Eternos trabalhadores da Luz, sendo instrumentos do Divino na evolução.

Que Deus abençoe a cada um de vocês.

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Espiritualidade Básica 1 a 4 - Espiritualidade 101
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1) Mecanismos da Espiritualidade
2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
6) Planos espirituais, que filosofia eles seguem?

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--“A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.”--


--“O Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.”--

http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/kids/test/kidcafe-esc/significado.ht

domingo, 13 de abril de 2014

OBSESSÃO - ISSO ACONTECE COMIGO?

Amigo na Luz, se neste momento que esta lendo este texto, estiver encarnado, então sim, a obsessão pode estar acontecendo com você sim, mesmo se você ainda não percebeu.

E se estiver desencarnado, acompanhando a leitura deste texto, também a uma chance de você até estar sofrendo algum tipo de obsessão também.

O ponto para que isso aconteça. E não estar equilibrado energeticamente e estar vibrando energias densas e danosas para-nos mesmos.

A única forma de não estar sofrendo Obsessão, e estar equilibrado, vibrando níveis sutis de energias (Salutares) e ainda não ter dividas cármica muito pesadas, bom, amigos na luz, perceberam que poucos seres humanos encarnados e desencarnados conseguem estar assim.

Então o que e Obsessão?

Deixa-me perguntar para vocês, se nos queremos nos alimentar? O que precisamos fazer?

Arrumamos um emprego, para conseguirmos dinheiro, para adquirir os alimentos.

Se morássemos no interior, ainda assim precisaríamos de dinheiro para comprar sementes, criação, etc.

Também podemos filar a boia na casa de alguém? Só se for muito, mais muito espaçoso.

Então o dinheiro, e algo necessário, neste nível, para nos alimentar, certo?

No caso de seres desencarnados, e mais especificamente, os seres que desencarnaram e que estão nos umbrais, vales e abismo, nos locais mais densos que existem aqui na terra, eles como nos sentem fome.

E qual e a forma que eles têm para se alimentar?

Ele se aproxima de alguém, aqui no nível físico, tentam se sintonizar a esta pessoa, ficam ao seu lado, as acompanham, e tentam puxar este alimento, das energias (chacras e aura) geradas e dos alimentos que são absorvidos pelo encarnado.

Assim como um ser desencarnado que e fumante, alcoólatra ou viciado em drogas absorvem estas energias dos viventes da mesma forma.

Vocês me falam, e só isso?  Estes seres se alimentam só deste tipo de energia?

Amigos na luz, estes seres, que se alimentam destas energias, são apenas uma pequena parcela, das obsessões, as que chamamos de Obsessões simples.

Mais amigos na luz existem seres muito densos, que não se satisfazem com este nível de energia, eles se alimentam de emoções e pensamentos mais densos e pesados.

Um ser deste tipo, pode facilmente fazer que uma pessoa entre numa depressão muito forte, para ter a energia que necessita, e fazer da pessoa uma bateria viva, e ter alimento para muito tempo.

Estes seres obsediam os encarnados, porque temos o corpo físico, temos ectoplasma, que são energias interdimensionais, fazendo com que eles possam também usar isso como moeda de troca, nos vales e abismos, este e o pagamento dos seres densos, o ectoplasma, uma energia quase física/espiritual.

Ai está o que chamamos de Obsessões medias e complexas

Amigos na luz, ainda existem formas piores de obsessão, estes seres mais densos, que são uma minoria no astral, podem levar uma pessoa a cometer um suicídio, a pessoa após o suicídio, vai continuar com todos os sentimentos de antes,  adicionando a culpa de ter se matado, elas se tornam baterias vivas, que podem ser levadas para seres dos abismos, que são seres que de tão densos, não conseguem vir aqui para o físico.

Amigos na Luz, neste momento vão me perguntar, onde está nossa proteção? Nossos Guias? Nossos Mentores?

Eles estão lá, vão nos acompanhar, mais não podem interferir em nosso livre arbítrio.

Eles esperam o momento em que aquele processo que estamos vivendo, chegue ao fim do desgaste cármico, isso sempre dentro da lei maior, da justiça divina e do merecimento de todos os envolvidos.

Neste momento, eles vão poder nos ajudar. E o universo traz junto a eles recursos, para resgate, e finalização daquele processo.

Amigos na luz, temos que buscar nossa espiritualidade, temos que trabalhar nosso interior, tanto emocional, mental e físico.

Viver como nosso amado mestre Jesus pediu: Orai e Vigiai, com muito Amor e fraternidade.

Desta forma, teremos o equilíbrio e poderemos sentir estes seres que se aproxima de nos.

Que Deus nos ilumine a todos, para que possamos sempre trazer dentro de nosso coração a maior proteção que existe, o Amor.

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2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
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Charge 55- Amigo Secreto



O que é obsessão?

Nas últimas décadas a obsessão vem crescendo na Terra, causando perturbações e
sofrimentos os mais variados.

Quem deseja viver bem deve esforçar-se para evitar as obsessões. Mas há muita gente que não conhece o assunto.

Obsessão é a insistência de um Espírito mau ou ignorante sobre determinada pessoa,agindo seguida e constantemente, transmitindo-lhe idéias negativas, estimulando vícios, perseguindo-a, sugando-lhe as energias e roubando-lhe sensações.

Ela é uma doença, só que é doença da alma. A nossa alma é que favorece as condições necessárias para as obsessões poderem se instalar.

Allan Kardec especificava dessa forma a Obsessão Simples:
ela pode ocorrer na prática mediúnica (que exige conhecimento e vigilância);
ela acontece quando um Espírito malfazejo se impõe ao médium, intromete-se nas
comunicações de outras entidades bem intencionadas e, enfim, não lhe dá sossego para o exercício tranqüilo da mediunidade.

A obsessão é o domínio que um espírito exerce sobre alguém. Esse domínio ocorre em variados graus, desde os mais leves até aqueles que vão da fascinação à subjugação, podendo chegar à possessão.

Os bons Espíritos não obsediam. Aconselham seus protegidos encarnados para um
procedimento ético. Se não são ouvidos, retiram-se, mas não os forçam a nada.
Os perversos, ao contrário, aproximam-se geralmente atraídos por más tendências do encarnado. Ou então, buscam prejudicar pessoas boas, geralmente as que conduzem obras redentoras, para destruir-lhes o trabalho. Com esse intuito, tentam passar por "bonzinhos", dando comunicações como se fossem grandes e nobres figuras da Espiritualidade.

Seriam os que Kardec chamou de "falsos profetas da Erraticidade". Se conseguem dominar o encarnado, terminam por identificar-se com seu Espírito e o conduzem como a uma verdadeira criança.

Classificação

O Codificador da Doutrina Espírita classificou didaticamente as Obsessões como:
obsessões simples, fascinação e subjugação.

A ação nefasta de Espíritos irresponsáveis ou vingativos sempre se faz a quem lhes
oferece campo pela vida desregrada, cheia de vícios e iniqüidades.

A Espiritualidade esclarece que, na maior parte das obsessões, os encarnados são os responsáveis, pois se envolvem com toda sorte de negativismo, através da emissão de pensamentos comprometedores, os quais depois passam a ser estimulados pelos acompanhantes invisíveis que atraem.

Sentimentos e atos de crueldade, bem como tristeza, desânimo, maledicência e
leviandade, podem provocar desarmonia mental, além de oferecer campo adequado à aproximação e domínio de entidades também perversas. Dessas aproximações podem resultar desde alergias de tipo cutâneo até casos mais graves de domínio psíquico.

Obsessão simples

A obsessão é a ação voluntária, tenaz, que um Espírito inferior exerce sobre uma pessoa com o objetivo de dominá-la e prejudicá-la; em geral, pelo simples prazer de infelicitar a pessoa.

No número das dificuldades que a prática do Espiritismo apresenta é necessário colocar a da obsessão em primeira linha (237 LM). Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento. Os bons aconselham, combatem a influência dos maus, e se não os escutam preferem retirar-se. Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegam a dominar alguém, identificam-se com o Espírito da vítima e a conduzem
como se faz com uma criança.

A obsessão simples (238 LM) verifica-se quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, intromete-se contra a sua vontade nas comunicações que ele recebe, o impede de se comunicar com outros Espíritos e substitui os que são evocados.
Não se está obsedado pelo simples fato de ser enganado por um Espírito mentiroso, pois o melhor médium está sujeito a isso, sobretudo no início, quando ainda lhe falta a experiência necessária, como entre nós as pessoas mais honestas podem ser enganadas por trapaceiros. Podese, pois, ser enganado sem estar obsedado. A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito do qual não se consegue desembaraçar.

Na obsessão simples o médium sabe perfeitamente que está lidando com um Espírito mistificador, que não se disfarça e nem mesmo dissimula de maneira alguma as suas más intenções e o seu desejo de contrariar. O médium reconhece facilmente a mistificação, e como se mantém vigilante raramente é enganado. Assim, esta forma de obsessão é apenas desagradável e só tem o inconveniente de dificultar as comunicações com os Espíritos sérios ou com os de nossa afeição.
Podemos incluir nesta categoria os casos de obsessão física, que consistem nas
manifestações barulhentas e obstinadas de certos Espíritos que espontaneamente produzem pancadas e outros ruídos.

Fascinação

Já dissemos que muito mais graves são as conseqüências da fascinação. Efetivamente, graças à ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem ele chegou a apoderar-se, como faria com um cego, e pode levá-lo a aceitar as doutrinas mais estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda mais, pode levá-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas.”

Se o médium não analisa criteriosamente o que recebe em nome de tal Espírito, antes de o divulgar, porque não tenha condições intelectuais ou porque esteja envaidecido poderá passar informações descabidas, que geram desconforto ou demonstram desequilíbrio mental e intelectual.

A fascinação tem conseqüências muito mais graves (239 LM). Trata-se de uma ilusão criada diretamente pelo Espírito no pensamento do médium e que paralisa de certa maneira a sua capacidade de julgar e analisar as comunicações.
O médium fascinado não se considera enganado. O Espírito consegue inspirar-lhe uma confiança cega, impedindo-o de ver a mistificação e de compreender o absurdo do que escreve, mesmo quando este salta aos olhos de todos. A ilusão pode chegar ao ponto de levá-lo a considerar sublime a linguagem mais ridícula.
Enganam-se os que pensam que esse tipo de obsessão só pode atingir as pessoas simples, ignorantes e desprovidas de senso. Os homens mais atilados, mais instruídos e inteligentes noutro sentido, não estão mais livres dessa ilusão, o que prova tratar-se de uma aberração produzida por uma causa estranha, cuja influência os subjuga.

Dissemos que as conseqüências da fascinação são muito mais graves. Com efeito, graças a essa ilusão que lhe é conseqüente o Espírito dirige a sua vítima como se faz a um cego, podendo levá-lo a aceitar as doutrinas mais absurdas e as teorias mais falsas como sendo as únicas expressões da verdade. Além disso, pode arrastá-lo a ações ridículas, comprometedoras e até mesmo bastante perigosas.
Compreende-se facilmente toda a diferença entre obsessão simples e a fascinação.
Compreende-se também que os Espíritos provocadores de ambas devem ser diferentes quanto ao caráter.

Na primeira, o Espírito que se apega ao médium é apenas um importuno pela sua
insistência, do qual ele procura livrar-se.

Na segunda, é muito diferente, pois para chegar a tais fins o Espírito deve ser esperto, ardiloso e profundamente hipócrita. Porque ele só pode enganar e se impor usando máscara e uma falsa aparência de virtude.

As grandes palavras como caridade, humildade e amor a Deus servem-lhe de carta de fiança. Mas através de tudo isso deixa passar os sinais de sua inferioridade, que só o fascinado não percebe; e por isso mesmo ele teme, mais do que tudo, as pessoas que vêem as coisas com clareza.

Sua tática é quase sempre a de inspirar ao seu intérprete afastamento de quem quer que possa abrir-lhe os olhos. Evitando, por esse meio, qualquer contradição, está certo de ter sempre razão.

Subjugação

A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado (240 LM). Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corporal.

No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é como uma fascinação.

No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos
involuntários. Traduz-se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever, ainda nos momentos menos oportunos.

Vimos alguns que, à falta de pena ou lápis, simulavam escrever com o dedo, onde quer que se encontrassem, mesmo nas ruas, nas portas, nas paredes.

Vai, às vezes, mais longe a subjugação corporal; pode levar aos mais ridículos atos.
Conhecemos um homem, que não era jovem, nem belo e que, sob o império de uma obsessão dessa natureza, se via constrangido, por uma força irresistível, a pôr-se de joelhos diante de uma moça a cujo respeito nenhuma pretensão nutria e pedi-la em casamento. Outras vezes, sentia nas costas e nos jarretes uma pressão enérgica, que o forçava, não obstante a resistência que lhe opunha, a se ajoelhar e beijar o chão nos lugares públicos e em presença da multidão.

Esse homem passava por louco entre as pessoas de suas relações; estamos, porém, convencidos de que absolutamente não o era; porquanto tinha consciência plena do ridículo do que fazia contra a sua vontade e com isso sofria horrivelmente.

Qualidades morais dos médiuns

Aí se verá a influência que as qualidades e os defeitos dos médiuns pode exercer na
segurança das comunicações e quais os que com razão se podem considerar
médiuns imperfeitos ou bons médiuns.

Médiuns imperfeitos (196 LM)

Médiuns obsidiados: os que não podem desembaraçar-se de Espíritos importunos e
enganadores, mas não se iludem.

Médiuns fascinados: os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.

Médiuns subjugados: os que sofrem uma dominação moral e, muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.

Médiuns levianos: os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem por divertimento, ou para futilidades.

Médiuns indiferentes: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos.

Médiuns presunçosos: os que têm a pretensão de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Crêem-se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.

Médiuns orgulhosos: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem freqüentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas.

Médiuns suscetíveis: variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar.

Médiuns mercenários: os que exploram suas faculdades.

Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens.

Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se darem importância.

Médiuns egoístas: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem.

Médiuns invejosos: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhes são superiores.

Todas estas más qualidades têm necessariamente seu oposto no bem.

Bons médiuns (197 LM)

Médiuns sérios: os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades e para fins verdadeiramente úteis. Acreditam profaná-las, utilizando-se delas para satisfação de curiosos e de indiferentes, ou para futilidades.

Médiuns modestos: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitam-nas.

Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros.

Médiuns seguros: os que, além da facilidade de execução, merecem toda a confiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem; os que, portanto, menos expostos se acham a ser iludidos.

É incontestável, bem o sentis, que, isto suscitará contrariedades e até a animosidade de alguns; mas, que importa? A mediunidade se espalha cada vez mais e o médium que levar a mal estas reflexões, apenas uma coisa prova: que não é um bom médium, isto é, que tem a assistência de Espíritos maus.

Ao demais, como já foi dito, tudo isto será passageiro e os maus médiuns, os que abusam, ou usam mal de suas faculdades, experimentarão tristes conseqüências, conforme já se tem dado com alguns. Aprenderão à sua custa o que resulta de aplicarem, no interesse de suas paixões terrenas, um dom que Deus lhes outorgara unicamente para o adiantamento moral deles. Se os não puderdes reconduzir ao bom caminho, lamentai-os, porquanto, posso dizê-lo, Deus os reprova.

(ERASTO.)