Eu gostaria de trazer a vocês um dos textos mais lindo que
já li.
Ele mostra como o amor de nossos Pretos Velhos nos acalenta
a alma, mas também nos chama para a luta, todos os Guerreiros de Aruanda, Todos
os trabalhadores na seara da Luz.
Que possamos ter claro, o quanto o trabalho de cada pessoa e
importante e necessários para uma casa de Luz estar pronta para receber os
nossos irmãos necessitados de tratar o corpo e a alma.
E que ninguém faz um trabalho menor.
Desde o Dirigente da casa espiritual, ate o irmão que limpa
as dependências, todos são necessários e ninguém e mais importante do que o
outro.
Que Olorum (Deus) abençoe a todos os trabalhadores da Luz.
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Eterno Aprendiz Espiritual (Facebook e Blogspot)
O encontro com o Criador que existe em cada um de nós
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Palestra :
Espiritualidade Básica 1 a 4 - Espiritualidade 101
“TUDO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE ESPIRITUALIDADE E
TINHA CURIOSIDADE DE PERGUNTAR”
http://eternoaprendizespiritual.blogspot.com.br/2014/03/espiritualidade-basica-1-4.html
1) Mecanismos da Espiritualidade
2) Mundos Espirituais que rodeiam a Terra.
3) Corpos Espirituais
4) Obsessão e Desobsessão.
5) Técnica de Proteção Espiritual
6) Planos espirituais, que filosofia eles seguem?
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As sete lágrimas de
um Preto Velho.
(http://www.umbandaesoterica.com.br/aclPVelhos1.html)
"Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho,
pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados,
lágrimas lhe desciam pela face e não sei por que as contei. Foram sete. Na
incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei.
- Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que
externa assim, esta tão visível dor?
- Está vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do
terreiro? As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas.
- A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem
em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas
mentes ofuscadas não puderam compreender.
- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam,
desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar
aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.
- A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em
busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.
- A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem
da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer
preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.
- A quinta lágrima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do
elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verá
escrito: 'Creio na Umbanda.
Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zambi,
mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.
- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em
Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus
olhos revelam um interesse diferente.
- A sétima, filho, notas como foi grande? Notou como
deslizou pesada? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos Olhos de todos os
Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta aos Médiuns. Aos que só
aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que se esquece de suas obrigações.
Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças'
precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um
dia aqui vieram buscar.
Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma
a uma,
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.
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