sábado, 22 de fevereiro de 2014

Suicídio - Uma visão espiritualista

Bom dia, amigos na Luz.

Às vezes me perguntam:

Porque tocar em temas espirituais tão densos? Porque trazer a baila coisas que mostram o lado escuro dos seres?

O motivo meus amigos, e que só uma pequena parcela da população terrena esta num nível sutil (emocional e mental),de forma equilibrada e se colocando a disposição de Deus para ser instrumento de ajuda aos necessitados de corpo e alma.

Estou escrevendo para a outra parcela, a enorme parcela da população que não entende muito bem os conceitos sobre espiritualidade superior. E acabam comprando uma nova era de forma fantasiosa e como algo que não tem necessidade de um suporte de fé raciocinada.

Eu ouvi esta frase de algumas pessoas, e isso me congelou a alma, pois nem sempre o que as pessoas acham que entendem sobre reencarnação, carmas e vivencia no mundo espiritual está correto.

--“Não tenho mais vontade de viver. A solução mais simples se existe reencarnação e tirar minha própria vida. Desta forma posso começar de novo. Ir para um lugar lindo, melhor do que eu vivo hoje, o paraíso--“

Muito de que se fala por ai sobre a nova era, sobre as mudanças na terra, passam por cima da fé raciocinada e vão para a fantasia.

Todos tem uma ideia do que e reencarnação, todos tem uma ideia que nossa responsabilidade não e com um juiz e sim com nossa consciência, mas as pessoas, não conseguem, juntar as duas coisas.

As pessoas falam de carma, como algo ruim, o que não e verdade, pois e causa e consequência, que pode ser uma causa boa que gera uma consequência boa, ou uma causa ruim que gera uma consequência ruim.

E a forma que o Criador da Vida desenvolveu para que seus filhos dentro de caminhos subjetivos de evolução, conseguissem vivenciar suas escolhas,  e sempre os levassem numa espiral de autoconhecimento para patamares cada vez maiores desta mesma evolução (Física, emociona, mental).

Esta evolução dentro dos sete sentidos da Vida. Somos seres sétuplos, nos desenvolvendo dentro da Fé, do Amor, do Conhecimento, da Justiça ,da Lei, da Evolução e da Geração.

E o maior delito (o delito e contra a própria criação e não a um sistema judiciário espiritual) e você tirar a sua própria vida.

Para vocês entenderem, mentores nos relatam que as pessoas que tiram a sua própria vida, cometeram contra elas e contra a criação, processos mais complexos do que se tirassem a vida de outro ser.

De novo, vamos usar a fé raciocinada, não estou falando que tirar a vida de um terceiro, seja algo tranquilo, estou falando que se existem as duas maiores faltas capitais para nossa consciência e contra a criação e elas são:

1)            O Suicídio
2)            Tirar a vida do próximo.

Eu entendo que as pessoas que falam que não sentem mais sentido em suas vidas, em vários aspectos se isolaram de Deus, e focaram em sua vida, em seus problemas, transformando cada segundo de sua existência em um tormento.

Elas se esquecem de que Deus não nos dá um fardo maior do que podemos carregar

“...a cada um segundo a sua capacidade,...” Mateus 25:15

E se as dificuldades são enormes e difíceis, com o suicídio, elas se transformam em processos excruciantes e de resolução muito mais demorada comparado ao que se tinha na carne.

E não se engane, tudo e nível energético, depois de um ato deste, contra sua consciência e a Criação, nosso ser fica tão denso, que demora um tempo absurdamente enorme para que a pessoa possa sair de seu corpo físico.

E ai começa seu processo de resgate, não com um juiz ou um júri e sim com sua própria consciência.(Abaixo existe um resumo do livro "MEMÓRIAS DE UM SUICIDA" escrito pela psicografia da médium Yvonne Pereira - ditado pelo espírito Camilo Castelo Branco).

Não existe inferno, inferno e uma invenção do ser humano, a nossa consciência se responsabiliza em fazer este papel.

Que Deus abençoe e ilumine a alma das pessoas que se sentem sem esperança, para poderem conseguir ver a Luz da criação em tudo e em todos.  E sempre lutarem pela vida.

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Eterno Aprendiz Espiritual (Facebook e Blogspot)
O encontro com o Criador que existe em cada um de nós

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(http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/03/resumo-do-livro-memorias-de-um-suicida.html)
RESUMO DO LIVRO "MEMÓRIAS DE UM SUICIDA"

A história do livro (Memórias de um Suicida) começa no século XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa família pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso.
Este jovem procurou um pároco e contou seu sonho. O pároco então, passou a ensinar-lhe quanto sabia.
Diante das suas ambições, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o pároco, disse que o rapaz não tinha vocação para o sacerdócio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdócio construindo um lar, com respeito, justiça e amando sempre o próximo.
O conselho do pároco calou fundo, e os planos foram adiados.
O jovem então, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid.
O jovem sentiu-se humilhado, cheio de ódio, rancor, despeitado e jurou vingança. Diante do desgosto, ele reativou a idéia de ser sacerdote e a realizou.
Serviu às leis de Inquisição. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava.
Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso então, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito ódio à lembrança, mas sentindo que ainda a amava.
Tentou cativa-la, mas não conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assédio do sacerdote à sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refúgio no estrangeiro para si próprio como para a família. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofício era grande.
Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusações.
Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores.
Jacinto foi levado à masmorra infecta, onde passou martirizantes privações e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos pés.
Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lágrimas, suplicou trégua e compaixão.
Ele então, prometeu o marido de volta com uma condição, de que ela se entregasse à ele.
Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se não fizesse o acordo, seu marido seria morto.
Dias depois do pacto, Magda vai à sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e não consegue ocultar o ódio pelo sacerdote.
Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingível, pois não conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mãos de Jacinto com beijos e lágrimas.
E por não conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o ciúme, tomou-lhe o coração. As tendências maléficas do passado, vieram-lhe na lembrança, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazaré em favor da liberdade do bandoleiro Barrabás. Ele então, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido.
Jacinto inconformado com a situação, não querendo tornar-se estorvo à querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade.
Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notícias.
O arrependimento não tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. Não dormia com tranqüilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, até que mais tarde foi levado ao cárcere perpétuo.
Da Segunda metade do século XVII até o século XIX, ele começou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Espírito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofício.
Na Segunda metade do século XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a última fase das expiações inalienáveis: a cegueira.
O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele também sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do século XVII.
A cegueira era uma expiação, mas o suicídio não.
O suicídio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbítrio.
Camilo Castelo Branco lança neste livro, através da médium Yvonne A . Pereira (que também foi uma suicida na sua encarnação passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no túmulo.
Camilo conta a experiência dele e de outros suicidas como:
Jerônimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e não suportou a ruína dos negócios comerciais;
Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza física, a vaidade, a sedução, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas não conseguiu. Sua esposa não o aceitou. Ele então, à matou estrangulada e logo após enforcou-se;
Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos;
João era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a própria vida, envenenou-se.

Uma observação importante: O resgate não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil, reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.


(Resumo feito por Rudymara de Paula) - O livro “Memórias de um Suicida”, buscou ajudar aqueles que, em desespero, tentaram ou pensam tentar contra a própria vida, comprometendo severamente a evolução espiritual que todos buscamos. Este livro foi escrito pela psicografia da médium Yvonne Pereira - ditado pelo espírito Camilo Castelo Branco, extraordinário romancista e poeta português, que contou sua lamentável atitude (em vidas passadas), disparando um tiro de revólver na cabeça e consequências. Peço que todos aqueles que lerem este resumo leiam também o texto "PARA ONDE VAI O SUICIDA" que se encontra neste blog. Ele complementa o assunto: SUICÍDIO. http://grupoallankardec.blogspot.com/2010/01/para-onde-vai-o-suicida.html

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