Primeiro precisamos que partir então, do que é ser cristão?
O Dicionário Webster’s define um Cristão como “uma pessoa
que professa a crença em Jesus Cristo ou na religião baseada nos ensinamentos
de Jesus.
Se pensarmos assim, um espirita e cristão.
Mas se formos mais fundo nesta questão, saindo do dicionário
e tentando procurar um real significado para o que é ser cristão.
Do meu ponto de vista, alguém é cristão quando segue sua vida
como cristo a viveu.
Claro que temos nossos altos e baixos, mais o importante e
saber que a vida deve ser vivida através dos passo do grande mestre Jesus. Com
amor, fraternidade e respeito a todos os seres.
Ele seguia a religião de seu povo. Ele era hebreu. E em
relação à religião ele só entendia à no respeito às suas leis. As leis de
convivência que vemos no velho testamento. Leis criadas na época de moisés,
para levar o povo que era arredio(espiritualmente) pelo deserto.
Em suma. Viver calçados com os chinelos de nosso mestre
maior.
E um desafio para qualquer um poder se reconhecer realmente
cristão.
Que o maior pescador de todos abençoe a todos nós.
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“A palavra Cristão é usada três vezes no Novo Testamento (Atos 11:26; Atos 26:28; 1 Pedro 4:16). Os seguidores de Jesus Cristo foram chamados “Cristãos” pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26) porque seu comportamento, atividade e fala eram como Cristo. A expressão foi inicialmente usada pelas pessoas não salvas de Antioquia como um apelido desrespeitoso para debochar dos Cristãos. Significa literalmente: “pertencente ao partido de Cristo” ou um “aderente ou seguidor de Cristo”, o que é bem similar à forma como o Dicionário Webster’s a define.”
O
SENTIDO DE SER CRISTÃO
“Escrito por Pe.
Eduardo Novo. Publicado em Grão de Mostarda
Ser cristão significa antes de mais ser
discípulo de Cristo e ser discípulo de Cristo, por sua vez, implica desde logo
expôr-se a ser apontado, rotulado, "gozado" e até perseguido.
Talvez penseis que é um pouco de exagero: que isto
é verdade na China e na Arábia Saudita, mas não para nós que vivemos numa
sociedade democrática, onde cada um é livre de expressar e confessar a sua
religião. Ninguém nos inquieta nem nos aponta o dedo só porque cantamos na
missa das seis ao Domingo ou porque fazemos parte de um grupo de jovens que se
reúne frequentemente para reflectir acerca das coisas de Deus.
Sem dúvida! Se ser discípulo de Cristo consiste
apenas em ir à missa ao Domingo, dar algum dinheiro para a luta contra a fome e
meditar no fundo do coração sobre o mistério da SS. Trindade, se assim é, há grandes
hipóteses de não nos incomodarem. Porém se ser discípulo de Cristo não é
somente "praticar a religião", mas, em primeiro lugar, viver o
Evangelho, então os riscos aumentam e são muitos os que recuam na hora de
lançar a mão ao arado. E porquê? Porque viver o Evangelho é sobretudo dar
testemunho (gr. martyrium) que Jesus Cristo está vivo, que Ele é o Kyrios, o
Senhor do Universo que transforma a vida de cada um de nós e a vida do mundo.
Porque viver o Evangelho é sobretudo amar os outros como a nós mesmos, é querer
para o outro aquilo que procuro para mim, é querer erguer um mundo vindo do
coração, em que a lei será paz e perdão, onde todos possamos saborear a alegria
dos Bem-aventurados numa verdadeira e sincera civilização do amor, isto é, uma
civilização de pessoas empenhadas em construir uma comunidade de justiça e de
paz que crie oportunidades para a realização das Bem-aventuranças hic et nunc,
no contexto histórico e sócio-cultural em que nos encontramos.
Porém temos de ser realistas. Quem se compromete
com estas coisas tem de estar disponível e espiritualmente preparado para
enfrentar a incompreensão, a rejeição e até a perseguição. É porque ser cristão
a sério é expor-se a ser atacado em duas frentes: uma pelos que apregoam o
peace and love em prol de uma sociedade light, onde tudo é relativo e depende
da situação, onde o ponto de referência moral é a consciência de cada um e a
hieraquia de valores é estabelecida consoante os interesses pessoais de cada um
(frente do relativismo ou sincretismo); outra pelos que pensam que só interessa
a luta pela sobrevivência do sistema, sejam quais forem os meios, dos que
fecham as janelas do arejamento e que se empenham com todo o zelo para que não
acabem de cair as estruturas já em ruínas, pelos que tapam os ouvidos aos
sinais da mudança e apregoam um quieta non movetur (não mexer em nada) para
salvar a honra do convento (frente do fundamentalismo ou puritanismo).
De facto, ser discípulo de Cristo não é coisa
fácil, porque antes de mais temos medo de nos comprometermos. E é
compreensível! Ninguém está disposto a perder a nossa tão prezada
tranquilidade, a nossa situação económico-social, o nosso prestígio académico,
a nossa boa reputação. Porém se não estivermos dispostos a correr os riscos do
compromisso, então nunca haveremos de criar um mundo vindo do coração e
continuará a haver situações de injustiça na minha empresa só porque eu não
posso reagir senão perco o emprego, continuará a haver fraudes profissionais e
eu não posso dizer nada para que não me prejudiquem no avanço da carreira,
continuará a haver amigos a explorarem o trabalho dos outros, mas eu não sou
capaz de o chamar a atenção para que ele não me vire as costas.
Ser cristão é ser voz que grita no deserto, é ser
fermento que leveda a massa, é ser luz que brilha nas trevas, é ser água viva
que sacia e vinho novo a transbordar, é ser bonança depois da tempestade, é ser
azeite que se coloca sobre as feridas, é ser grão de trigo que vive espiga,
morre e vira pão.
Podia enumerar-vos alguns tópicos de Teologia
Fundamental acerca da definição do sentido de ser cristão, mas como ninguém
pode ser discípulo de Cristo sem a experiência do Encontro, convido-vos a
recordar o momento em que Cristo vos disse: Vem e vê!
Ser cristão é Escutar e Responder.”
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