E muito bonito ver como
nossa Umbanda, vem crescendo e mostrando a todos que com muito Amor,
Fraternidade e aceitando todos (sem preconceito) os filhos (não importam de que
linha filosófica eles venham ) que necessitam de carinho, consolo e uma palavra
amiga, podemos ser instrumentos de Olorum (Deus) na evolução.
E temos que sempre ter em
mente, que nossa querida Umbanda e vivenciada e aprendida a cada nova gira, a
cada novo trabalho a cada momento que os trabalhadores se preparam, colocam
suas guias e se colocam a disposição do
criador, e esperando que se juntem a eles os emissários da Aruanda, nossos
amados guias.
Por esta razão, e
necessário lembrarmos, nossas origens, e como, nossos guias trouxeram as
informações para o nosso plano, e continuam trazendo, formando o que hoje temos
como a Teologia de Umbanda.
trago alguns textos que
nos lembram como nossa teologia da Umbanda se iniciou, e que a evolução, nos
traz as informações que necessitamos, quando temos maturidade e condição para
utiliza-las dentro da Lei Maior, Justiça Divina e do merecimento de todos os
envolvidos.
Os Kardecs da Umbanda: Zélio
de Moraes, Leal de Souza, Matta e Silva, etc...
Que Olorum, abençoe a
todos os filhos, que junto aos seus guias, estão na senda do trabalho pela
humanidade, levando Amor e Fraternidade a todos os que necessitam.
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O encontro com o Criador que existe em cada um de nós
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“TUDO QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE ESPIRITUALIDADE E TINHA CURIOSIDADE DE PERGUNTAR” - ESPIRITUALIDADE - 101
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(http://umbandadeaaz.blogspot.com.br/2010/02/primeira-codificacao-das-sete-linhas-da.html)
Vamos voltar um pouco na história do movimento Umbandista.
Em 1928, Leal de Souza propôs a primeira tentativa de se codificar a Umbanda.
Leal de Souza era amigo de Zélio de Moraes, e durante 10 anos foi participante ativo da Tenda Nossa Senhora da Piedade, a primeira Tenda de Umbanda do Brasil.
Somente se afastou da Tenda Nossa Senhora da Piedade, por ordem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, para fundar a Tenda Nossa Senhora da Conceição, uma das 7 primeiras Tendas de Umbanda do Brasil.
Leal de Souza viveu todos estes anos junto ao Caboclo das Sete Encruzilhadas, pesquisando e estudando tudo o que acontecia dentro dos Terreiros de Umbanda.
Leal de Souza era poeta, jornalista e escritor, escreveu durante alguns anos, vários artigos sobre a umbanda e o espiritismo, para o Diário de Notícias, da antiga Capital Federal.
Era um “especialista” na Umbanda, pois conviveu, observando e estudando durante muitos anos, os rituais de umbanda.
Observando as manifestações das entidades nos vários terreiros daquela época, ele propôs as sete linhas da Umbanda:
Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Iansã, Iemanjá, As Almas
Se o Umbandista reparar, perceberá que as sete linhas propostas na primeira
codificação da Umbanda, coincide exatamente com os sete reinos:
Ogum, Xangô, Iansã, Iemanjá, Oxossi, Oxalá e Almas
O que mudou foi a seqüência dos reinos, mas as características são as mesmas.
Será pura coincidência?
Matta e Silva e as sete linhas da umbanda
Em 1956 (praticamente 48 anos após o início da Umbanda) Matta e Silva lança o livro
“Umbanda de Todos Nós”, onde comenta (paginas.106/107):
“Mas, não obstante tudo isso, a tendência no meio umbandista é evoluir muito, muito
mesmo, haja vista que em 1942 houve um congresso, a que deram o nome de “Primeiro Congresso Brasileiro do Espiritismo de Umbanda” e nessa ocasião, dignos e esforçados irmãos-de-fé, sintetizaram num gráfico o que qualificaram de Graus de Iniciados ou Pontos da Linha Branca de Umbanda, com sua hierarquia e respectiva correspondência, que transcrevemos literalmente, na parte que determina os Pontos:”
1º Grau de iniciação – Almas
2º Grau de iniciação – Xangô
3º Grau de iniciação – Ogum
4º Grau de iniciação – Nhãsan
5º Grau de iniciação – Euxoce
6º Grau de iniciação – Yemanja
7º Grau de iniciação – Oxalá
Continua Matta e Silva: “ Bem naquela época, a Umbanda não era ainda uma Lei, era uma linha branca, com sete pontos, porém já se sabia, pelo menos intuitivamente , que estes “ditos pontos”, tinham um significado mais profundo e possivelmente poderiam ser identificados no futuro em sua real expressão....”
Nesta época havia no meio umbandista uma forte influência da teosofia.
Matta e Silva, lança na época o que foi chamado de umbanda esotérica e através da análise das silabas das palavras, apresenta um modelo onde inclui dois novos orixás:
Orixalá, Yemanjá, Xangô, Ogum, Oxossi, Yori e Yorimá
A partir desta época desapareceu das sete linhas Iansã e Almas .
Matta e Silva tinha razão quando escreveu que aqueles sete pontos tinham um significado e que seriam identificados no futuro.
Estes sete pontos nada mais são que os sete reinos, e sua seqüência é apresentada pela “natureza”, ou melhor dizendo, pela formação do nosso amado planeta Terra:
Ogum, Xangô, Iansã, Iemanjá, Oxossi, Oxalá e Almas.
Será uma simples coincidência?
“Antes do surgimento de
escritores populares como Rubens Saraceni e Robson Pinheiro, que abordam com
regularidade assuntos relacionados à Umbanda e avançam na desmitificação de
suas práticas, a principal referência e ainda fundamental nos dias atuais é sem
dúvida W.W. da Matta e Silva.
Não se pode negar que a
principal fonte de conhecimento na Umbanda são as próprias entidades que nela
se manifestam, porém, nem sempre estas encontram ouvidos para tais ensinamentos
e o que mais se observa é a falta de padrão nas casas que se auto intitulam de
Umbanda.
Fundamental para quem
deseja entender a Umbanda em sua profundidade ritualística, os seres que ali se
manifestam, as origens e o que diferencia a Umbanda do Candomblé e da Nação, os
livros de Matta e Silva são leitura obrigatória para Dirigentes, Caciques, Pais
de Santo, etc. Umbanda Iniciática”
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